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Putin promete resposta a escudo antimíssil da Otan

Em artigo publicado num jornal, primeiro-ministro russo afirmou que seu país fortalecerá poderio militar

Vladimir Putin aumentar poder militar para responder Otan (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Vladimir Putin aumentar poder militar para responder Otan (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2012 às 15h38.

Moscou - O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse que o país irá fortalecer seu poderio militar e dar uma resposta "assimétrica e eficiente" à implantação de um escudo antimíssil pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Putin concorre à presidência da Rússia nas eleições de 4 de março.

"Não devemos atrair ninguém com a nossa fraqueza", escreveu Putin em artigo sobre a segurança nacional no jornal Rossiiskaya Gazeta. "Sendo assim, nunca, em nenhuma circunstância, abandonaremos nosso potencial de dissuasão estratégica e a fortaleceremos", acrescentou.

Putin disse que a Rússia deve implementar fortes medidas preventivas em resposta à pretendida implementação de escudo antimíssil na Europa. "A resposta militar e técnica da Rússia ao escudo antimíssil global americano e seu segmento na Europa será eficiente e assimétrica", disse Putin. "E irá corresponder totalmente aos passos tomados pelos Estados Unidos no escudo antimíssil", acrescentou.

Putin escreveu ainda que "o momento exige medidas decisivas para fortalecer o sistema único de defesa aérea e espacial de nosso país. Estamos sendo forçados a isso pela política dos Estados Unidos e a Otan relacionada à construção de um escudo antimíssil".

Ele afirmou que a Rússia não deve tentar construir um dispendioso escudo para concorrer com o que está sendo programado pela Otan, mas que suas forças nucleares estratégicas e de defesa espacial e aérea deverão "superar qualquer sistema de defesa de míssil".

Segundo Putin, a Rússia pretende gastar cerca de 23 trilhões de rublos (US$ 773 bilhões) na próxima década na modernização de suas forças armadas e da indústria militar, que irá ser atualizada tecnicamente nesse período. "Na próxima década, nos atualizaremos totalmente", afirmou. As informações são da Dow Jones.

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