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Putin não descarta reeleição e liderar Kremlin até 2024

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que não descarta se candidatar nas eleições de 2018 e em caso de vitória liderar o Kremlin até 2024


	O presidente russo, Vladimir Putin: ""é evidente que a Rússia se encontra no caminho democrático", disse
 (Maxim Shemetov/AFP)

O presidente russo, Vladimir Putin: ""é evidente que a Rússia se encontra no caminho democrático", disse (Maxim Shemetov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 14h41.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira durante um fórum internacional de debates realizado em seu país que não descarta se candidatar nas eleições de 2018 e em caso de vitória liderar o Kremlin até 2024.

Segundo a Constituição russa, o presidente tem direito a exercer dois mandatos consecutivos. Por esse motivo, Putin teve que deixar o Kremlin e se tornou primeiro-ministro entre 2008 e 2012.

Logo após deixar o Kremlin, em 2008, seu substituto, Dmitri Medvedev, reformou a Constituição para ampliar o mandato presidencial de quatro a seis anos.

Por outro lado, Putin, que foi criticado por aplicar desde seu retorno ao Kremlin uma série de leis que limitam as liberdades civis, também não descartou anistiar os ativistas opositores presos nas grandes protestos de maio de 2012.

Apesar disso, Putin disse que prefere não se envolver neste assunto e aconselhou a oposição a deixar que os órgãos de segurança e a justiça completem a investigação e o processo judicial correspondentes.

"Se houve sinais de grandes distúrbios ou não, não quero fazer nenhuma avaliação de caráter jurídico. Se as pessoas se comportam e expressam suas opiniões de uma forma como viola os direitos e interesses de outros cidadãos, infringem a lei e deve haver a correspondente reação por parte do Estado", declarou.

Além disso, afirmou que "é evidente que a Rússia se encontra no caminho democrático e procura caminhos para o fortalecimento dos fundamentos democráticos".

"Que poder deve existir na Rússia? Isso deve ser decidido pelos cidadãos russos e não pelos nossos respeitados colegas estrangeiros. Há bem pouco, um ano, houve eleições e a grande maioria dos cidadãos russos votou por este humilde servidor", afirmou.

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