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Putin endurece penas por corrupção no esporte russo

O presidente da Rússia sancionou uma lei que endurece as penas por corrupção no esporte, em meio a vários escândalos de doping

O presidente russo, Vladimir Putin: propinas superiores a 1 milhão de rublos (cerca de R$ 51 mil na cotação atual) serão punidas a partir de agora com penas de prisão de até 15 anos (Mikhail Klimentyev/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 16h40.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, sancionou nesta segunda-feira uma lei que endurece as penas por corrupção no esporte, incluindo pagamento de propinas para alterar os resultados das competições, em meio a vários escândalos de doping que colocaram em xeque a transparência esportiva no país.

As propinas superiores a 1 milhão de rublos (cerca de R$ 51 mil na cotação atual) serão punidas a partir de agora com penas de prisão de até 15 anos. Já a manipulação de resultados será punida com detenção de até cinco anos.

As autoridades russas abriram um processo por abuso de poder contra funcionários que dirigiam a Federação Russa de Atletismo (FRA) entre 2009 e 2013. A entidade foi suspensa pela Associação Internacional de Atletismo (IAAF) por escândalo de doping, o que causou a exclusão dos atletas do país dos Jogos Olímpicos de 2016.

O presidente da FRA no período era Valentin Balajnichev, na época também tesoureiro da IAAF, Ele foi acusado junto a outros dirigentes de aceitar propinas para encobrir casos positivos de doping.

Balajnichev renunciou ao cargo em fevereiro de 2015, devido aos contínuos escândalos de doping que abalaram o atletismo russo.

A IAAF suspendeu a FRA depois de uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) ter recomendado em novembro de 2015 a exclusão da entidade de todas as competições internacionais.

A primeira entidade em acusar a Rússia de doping foi a emissora pública alemã "ARD", que em um documentário divulgado em 2014 expôs um complexo sistema de doping encoberto pelo governo russo.

Uma comissão independente da Wada confirmou que a Rússia não cumpria com os protocolos estabelecidos pelo Código Mundial Antidoping, e que o Kremlin é participante de uma trama de corrupção e de encobrimento para que atletas de elite do país utilizassem substâncias proibidas em competições internacionais.

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Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, sancionou nesta segunda-feira uma lei que endurece as penas por corrupção no esporte, incluindo pagamento de propinas para alterar os resultados das competições, em meio a vários escândalos de doping que colocaram em xeque a transparência esportiva no país.

As propinas superiores a 1 milhão de rublos (cerca de R$ 51 mil na cotação atual) serão punidas a partir de agora com penas de prisão de até 15 anos. Já a manipulação de resultados será punida com detenção de até cinco anos.

As autoridades russas abriram um processo por abuso de poder contra funcionários que dirigiam a Federação Russa de Atletismo (FRA) entre 2009 e 2013. A entidade foi suspensa pela Associação Internacional de Atletismo (IAAF) por escândalo de doping, o que causou a exclusão dos atletas do país dos Jogos Olímpicos de 2016.

O presidente da FRA no período era Valentin Balajnichev, na época também tesoureiro da IAAF, Ele foi acusado junto a outros dirigentes de aceitar propinas para encobrir casos positivos de doping.

Balajnichev renunciou ao cargo em fevereiro de 2015, devido aos contínuos escândalos de doping que abalaram o atletismo russo.

A IAAF suspendeu a FRA depois de uma comissão independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) ter recomendado em novembro de 2015 a exclusão da entidade de todas as competições internacionais.

A primeira entidade em acusar a Rússia de doping foi a emissora pública alemã "ARD", que em um documentário divulgado em 2014 expôs um complexo sistema de doping encoberto pelo governo russo.

Uma comissão independente da Wada confirmou que a Rússia não cumpria com os protocolos estabelecidos pelo Código Mundial Antidoping, e que o Kremlin é participante de uma trama de corrupção e de encobrimento para que atletas de elite do país utilizassem substâncias proibidas em competições internacionais.

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