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Putin cria Guarda Nacional para combater terrorismo e crime

O chefe da Guarda Nacional será o general Viktor Zolotov, que desde 2014 exercia a função de vice-ministro de Interior

Soldados russos: a decisão do presidente russo recebeu, como era esperado, o apoio dos deputados (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 14h51.

Moscou - O presidente da Rússia , Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira por decreto a criação de um novo órgão de segurança, a Guarda Nacional, que se encarregará de lutar contra o terrorismo e o crime organizado.

"Pensamos em como melhorar o trabalho em todos os temas, incluindo a luta antiterrorista, o crime organizado e a posse ilegal de armas. Criaremos a Guarda Nacional a partir do Ministério do Interior", disse Putin, citado pela imprensa local.

Conforme explicou, as tropas do novo órgão de segurança também se encarregarão de cumprir as funções que até agora eram realizadas pelos serviços antidistúrbios, conhecidos como OMON, muito ativos na dispersão das manifestações opositoras.

O chefe da Guarda Nacional será o general Viktor Zolotov, que desde 2014 exercia a função de vice-ministro de Interior e que já foi chefe dos serviços de segurança do Kremlin (2000-2013).

A decisão do presidente russo recebeu, como era esperado, o apoio dos deputados.

Putin advertiu contra as tentativas de desestabilizar a situação política na Rússia às vésperas das eleições parlamentares de setembro.

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Conforme explicou, as tropas do novo órgão de segurança também se encarregarão de cumprir as funções que até agora eram realizadas pelos serviços antidistúrbios, conhecidos como OMON, muito ativos na dispersão das manifestações opositoras.

O chefe da Guarda Nacional será o general Viktor Zolotov, que desde 2014 exercia a função de vice-ministro de Interior e que já foi chefe dos serviços de segurança do Kremlin (2000-2013).

A decisão do presidente russo recebeu, como era esperado, o apoio dos deputados.

Putin advertiu contra as tentativas de desestabilizar a situação política na Rússia às vésperas das eleições parlamentares de setembro.

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