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Putin cancela reunião com Obama e azeda relações com EUA

Rússia e EUA negam que não-comparecimento seja afronta, mas decisão pode afetar relação entre os países

Putin com Obama em 2009 em Moscou (Alexey Druzhinin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2012 às 13h08.

Washington - Um dos primeiros atos de Vladimir Putin em seu retorno à presidência da Rússia foi cancelar um encontro com o presidente americano, Barack Obama. Ambas as nações insistem em que o não comparecimento de Putin em uma reunião econômica de alto nível não é uma afronta. Mas a decisão de pular a cúpula do G-8 na próxima semana e a tão aguardada reunião do Salão Oval com Obama pode azedar o tom das relações nos próximos quatro anos.

Se Obama for reeleito nos Estados Unidos terá Putin como parceiro em alguns momentos e adversário em outros até o final de seu mandato. Caso o republicano Mitt Romney vença as eleições americanas, a dinâmica pode ser bem diferente. Romney chamou a Rússia de "inimigo", enquanto o presidente russo sinalizou que suspenderá qualquer nova cooperação até que saiba quem será o novo líder dos EUA.

De qualquer modo, observadores russos dentro e fora do governo americano preveem uma relação mais eficiente do que a de seu predecessor, Dmitry Medvedev, e, talvez, mais limitada. Putin enfrenta uma série de problemas em seu próprio país e não deve provocar uma briga com os EUA, apesar da retórica acentuadamente negativa de Washington durante sua campanha eleitoral. "Eu acho que veremos uma relação mais transacional", disse Steven Pifer, especialista em Rússia e controle de armas da Brookings Institution.

Neste sábado, o Kremlin informou que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, parabenizou Vladimir Putin por sua vitória nas eleições presidenciais e os dois líderes discutiram contatos futuros. Eles "expressaram disposição mútua para continuar o desenvolvimento da cooperação entre Rússia e Irã", relatou o governo russo.

O Kremlin também comunicou neste sábado que Putin e o presidente recentemente eleito na França, François Hollande, discutiram planos de se reunir em um futuro próximo. "Vladimir Putin e François Hollande continuaram uma troca de opiniões sobre assuntos de cooperação em um espírito construtivo e discutiram planos de contatos pessoais num futuro próximo", informou, sem revelar datas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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Se Obama for reeleito nos Estados Unidos terá Putin como parceiro em alguns momentos e adversário em outros até o final de seu mandato. Caso o republicano Mitt Romney vença as eleições americanas, a dinâmica pode ser bem diferente. Romney chamou a Rússia de "inimigo", enquanto o presidente russo sinalizou que suspenderá qualquer nova cooperação até que saiba quem será o novo líder dos EUA.

De qualquer modo, observadores russos dentro e fora do governo americano preveem uma relação mais eficiente do que a de seu predecessor, Dmitry Medvedev, e, talvez, mais limitada. Putin enfrenta uma série de problemas em seu próprio país e não deve provocar uma briga com os EUA, apesar da retórica acentuadamente negativa de Washington durante sua campanha eleitoral. "Eu acho que veremos uma relação mais transacional", disse Steven Pifer, especialista em Rússia e controle de armas da Brookings Institution.

Neste sábado, o Kremlin informou que o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, parabenizou Vladimir Putin por sua vitória nas eleições presidenciais e os dois líderes discutiram contatos futuros. Eles "expressaram disposição mútua para continuar o desenvolvimento da cooperação entre Rússia e Irã", relatou o governo russo.

O Kremlin também comunicou neste sábado que Putin e o presidente recentemente eleito na França, François Hollande, discutiram planos de se reunir em um futuro próximo. "Vladimir Putin e François Hollande continuaram uma troca de opiniões sobre assuntos de cooperação em um espírito construtivo e discutiram planos de contatos pessoais num futuro próximo", informou, sem revelar datas. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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