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Acusar Síria de usar armas químicas é 'bobagem', diz Putin

'Se há provas sobre o uso de armas químicas, estas devem ser apresentadas. Se não forem apresentadas, é porque não existem', enfatizou líder

O presidente russo, Vladimir Putin: líder tachou de "bobagem" acusação dos EUA sobre uso de armas químicas na Síria (REUTERS/Maxim Shemetov)
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Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2013 às 10h56.

Moscou - O presidente da Rússia, Vladimir Putin , respondeu neste sábado às declarações dos Estados Unidos sobre a Síria tachando de 'bobagem' as acusações de Washington de que as forças do governo de Bashar al Assad teriam usado armas químicas.

'Dizer que o governo sírio utilizou armas químicas quando o exercito da Síria avança' sobre seu inimigo 'é uma bobagem imunda', afirmou o líder do Kremlin, citado por agências russas, em um pronunciamento à imprensa na cidade de Vladivostok.

'Se há provas sobre o uso de armas químicas, estas devem ser apresentadas. Se não forem apresentadas, é porque não existem', enfatizou.

Putin reagiu assim às ameaças de uma intervenção militar contra a Síria expressadas ontem pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que alegou provas irrefutáveis dos serviços de inteligência americanos sobre a autoria do regime de Assad no ataque com armas químicas nos arredores de Damasco.

'As alusões a não se sabe que intercepções de não se sabe que conversas que não demonstram nada não podem servir de fundamento para tomar decisões tão transcendentes como o uso da força contra um Estado soberano', afirmou Putin.


O líder russo reiterou que as provas, caso existam, não podem permanecer em segredo e devem ser 'apresentadas aos inspetores da ONU e ao Conselho de Segurança'.

'As alusões de que (os EUA) têm essas provas, mas que são secretas e por isso não podem ser apresentadas a ninguém não se sustentam, é simplesmente uma falta de respeito com seus aliados', disse Putin.

O chefe do Kremlin também declarou que a Rússia participará da tomada de medidas de prevenção das armas químicas se for provado que estas foram usadas na Síria.

'No que se refere ao uso de qualquer arma de destruição em massa, incluindo as armas químicas, nossa postura é consequente: nos opomos categoricamente, o condenamos, e em consequência, se for provado, tomaremos parte na elaboração de medidas de prevenção de tais ações', ressaltou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem que avalia uma ação militar sem soldados em campo de combate na Síria que não representaria um 'compromisso' bélico a longo prazo.

Pouco antes, Kerry disse em Washington que um ataque com armas químicas realizado pelo regime de Assad no dia 21 de agosto causou 1.429 mortes, 426 delas de crianças. EFE

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'Dizer que o governo sírio utilizou armas químicas quando o exercito da Síria avança' sobre seu inimigo 'é uma bobagem imunda', afirmou o líder do Kremlin, citado por agências russas, em um pronunciamento à imprensa na cidade de Vladivostok.

'Se há provas sobre o uso de armas químicas, estas devem ser apresentadas. Se não forem apresentadas, é porque não existem', enfatizou.

Putin reagiu assim às ameaças de uma intervenção militar contra a Síria expressadas ontem pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que alegou provas irrefutáveis dos serviços de inteligência americanos sobre a autoria do regime de Assad no ataque com armas químicas nos arredores de Damasco.

'As alusões a não se sabe que intercepções de não se sabe que conversas que não demonstram nada não podem servir de fundamento para tomar decisões tão transcendentes como o uso da força contra um Estado soberano', afirmou Putin.


O líder russo reiterou que as provas, caso existam, não podem permanecer em segredo e devem ser 'apresentadas aos inspetores da ONU e ao Conselho de Segurança'.

'As alusões de que (os EUA) têm essas provas, mas que são secretas e por isso não podem ser apresentadas a ninguém não se sustentam, é simplesmente uma falta de respeito com seus aliados', disse Putin.

O chefe do Kremlin também declarou que a Rússia participará da tomada de medidas de prevenção das armas químicas se for provado que estas foram usadas na Síria.

'No que se refere ao uso de qualquer arma de destruição em massa, incluindo as armas químicas, nossa postura é consequente: nos opomos categoricamente, o condenamos, e em consequência, se for provado, tomaremos parte na elaboração de medidas de prevenção de tais ações', ressaltou.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem que avalia uma ação militar sem soldados em campo de combate na Síria que não representaria um 'compromisso' bélico a longo prazo.

Pouco antes, Kerry disse em Washington que um ataque com armas químicas realizado pelo regime de Assad no dia 21 de agosto causou 1.429 mortes, 426 delas de crianças. EFE

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