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PSOL declara apoio a voto nulo ou em Dilma no 2º turno

A sigla avalia que José Serra (PSDB) representa o "retrocesso" a uma "ofensiva neoliberal", de "direita" e "conservadora" no País

Plínio de Arruda Sampaio (Valter Campanato/Agência Brasil)

Plínio de Arruda Sampaio (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2010 às 12h05.

São Paulo - Em encontro realizado na manhã de hoje, a Executiva Nacional do PSOL aprovou, por 13 votos a 2, resolução que declara duas opções de voto no segundo turno da disputa presidencial. Após submeter a escolha a plenárias estaduais e discussões com eleitores, a sigla abriu a opção do voto nulo ou do voto, que chamou de crítico, na candidata Dilma Rousseff, do PT.

A decisão foi chancelada por Plínio de Arruda Sampaio, o candidato do partido no primeiro turno da disputa à sucessão ao Palácio do Planalto, que antecipou que votará nulo no segundo turno. A Executiva Nacional é composta por 17 dirigentes, dos quais dois não compareceram à votação de hoje.

Em nota, o PSOL posicionou-se como legenda "independente" e reforçou que não apoia nenhuma das duas candidaturas ao Palácio do Planalto. A legenda ressalta, no entanto, que tem despertado preocupação a "pauta conservadora" apresentada pela aliança entre PSDB e DEM, o que justifica um "voto crítico" na candidata do PT.

"Para o PSOL, a única forma de combatermos o retrocesso é nos mantermos firmes na defesa de bandeiras que elevem a consciência de nosso povo e o nível do debate político na sociedade brasileira", defendeu. A sigla avalia que o candidato José Serra (PSDB) representa o "retrocesso" a uma "ofensiva neoliberal", de "direita" e "conservadora" no País.

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