Próximo número do Charlie Hebdo será vendido fora da França
O "número dos sobreviventes", como está sendo chamado, será distribuído em outros países além da França, ao menos em Espanha e Suíça
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 20h34.
Paris - A próxima edição do Charlie Hebdo, o "número dos sobreviventes", como está sendo chamado, será distribuído em outros países além da França , ao menos em Espanha e Suíça, devido à grande demanda do exterior, informaram nesta sexta-feira fontes do setor.
Para o primeiro número após o atentado , que deixou 12 mortos, o semanário satírico imprimirá um milhão de exemplares ao invés dos 60.000 habituais.
A distribuidora MLP fechou um acordo de difusão com as empresas de distribuição de imprensa suíça Naville e a espanhola SGEL, enquanto mantém negociações com outros países, como o Canadá.
Vários países, que não distribuem o semanário francês ou dispõem apenas de alguns poucos exemplares, pedem atualmente milhares, assim como instituições e administrações locais na França, segundo fontes do setor.
O conjunto de atores da área trabalharão gratuitamente e doarão totalmente a renda das vendas ao Charlie Hebdo e às famílias das vítimas.
Este número incluirá os desenhos de toda a equipe, entre eles as ilustrações dos caricaturistas assassinados no atentado: Charb, Cabu, Wolinski, Tignous e Honoré, informou nesta sexta-feira o chefe de redação do jornal, Gérard Biard.
Paris - A próxima edição do Charlie Hebdo, o "número dos sobreviventes", como está sendo chamado, será distribuído em outros países além da França , ao menos em Espanha e Suíça, devido à grande demanda do exterior, informaram nesta sexta-feira fontes do setor.
Para o primeiro número após o atentado , que deixou 12 mortos, o semanário satírico imprimirá um milhão de exemplares ao invés dos 60.000 habituais.
A distribuidora MLP fechou um acordo de difusão com as empresas de distribuição de imprensa suíça Naville e a espanhola SGEL, enquanto mantém negociações com outros países, como o Canadá.
Vários países, que não distribuem o semanário francês ou dispõem apenas de alguns poucos exemplares, pedem atualmente milhares, assim como instituições e administrações locais na França, segundo fontes do setor.
O conjunto de atores da área trabalharão gratuitamente e doarão totalmente a renda das vendas ao Charlie Hebdo e às famílias das vítimas.
Este número incluirá os desenhos de toda a equipe, entre eles as ilustrações dos caricaturistas assassinados no atentado: Charb, Cabu, Wolinski, Tignous e Honoré, informou nesta sexta-feira o chefe de redação do jornal, Gérard Biard.