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Protestos no Peru bloqueiam acesso a mina de cobre da MMG

Centenas de moradores da cidade de Challhuahuacho marcharam na quarta-feira pelo terceiro dia consecutivo

Protesto no Peru: líderes do protesto querem que o presidente Pedro Pablo Kuczysnki viaje à cidade de Challhuahuacho (El Comercio/Reuters)

Protesto no Peru: líderes do protesto querem que o presidente Pedro Pablo Kuczysnki viaje à cidade de Challhuahuacho (El Comercio/Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2017 às 09h07.

Lima - Protestos por melhores serviços públicos em uma remota região do Peru bloquearam rodovias usadas pela mineradora MMG para transportar concentrados de cobre de sua mina Las Bambas, disse um representante da Defensoria de um povoado local na quarta-feira.

Centenas de moradores da cidade de Challhuahuacho marcharam na quarta-feira pelo terceiro dia consecutivo para pedir que o governo construa um hospital e sistema de esgoto, disse Artemio Solano, da Defensoria da região de Apurímac.

Líderes do protesto querem que o presidente Pedro Pablo Kuczysnki viaje à cidade, que fica em altitude de mais de 3.658 metros na região peruana dos Andes, para negociar uma solução, disse Solano.

O governo disse estar avaliando a situação.

"Um processo de negociação, de diálogo, está sendo desenvolvido com as comunidades", disse o ministro da Defesa, Jorge Nieto, a repórteres.

Os responsáveis pela mina Las Bambas não responderam a pedidos de comentários.

Protestos na região no ano passado suspenderam os envios de cobre da mina para o porto de Matarani e quase paralisaram as operações. Um manifestante foi morto em confrontos com a polícia, que tentava restaurar os transportes na rodovia usada pela mina.

O Peru é o segundo maior exportador de cobre do mundo e tem conflitos por mineração em regiões remotas, onde serviços básicos como água e ruas asfaltadas são escassos.

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