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Protestos no Equador completam 7 dias com 5 mortos e 554 feridos

População do Equador, principalmente os grupos indígenas, tem protestado contra fim de subsídios do governo aos combustíveis

Protestos no Equador: primeira vítima mortal foi Raúl Chilpe, que, segundo investigação feita pela ONG Fundação Regional de Assessoria em Direitos Humanos (Inredh), morreu no domingo ao ser atropelado quando participava de um protesto (Jonatan Rosas/Getty Images)
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EFE

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 06h38.

Última atualização em 11 de outubro de 2019 às 06h49.

Quito — A Defensoria do Povo do Equador informou nesta quinta-feira que cinco pessoas morreram, 554 ficaram feridas e 929 foram presas durante os protestos contra o governo do país que começaram há uma semana.

Em comunicado, a instituição detalha que a primeira vítima mortal foi Raúl Chilpe, que, segundo investigação feita pela ONG Fundação Regional de Assessoria em Direitos Humanos (Inredh), morreu no domingo ao ser atropelado quando participava de um protesto na província de Azuai. O motorista teria tentado atingir vários manifestantes.

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Marco Otto, de 26 anos, foi a segunda vítima dos protestos. As circunstâncias da morte estão sendo investigadas pela Polícia Nacional, mas a Comissão Ecumênica de Direitos Humanos (Cedhu) responsabiliza as forças de segurança porque o manifestante teria caído do alto de uma passarela quando tentava fugir de agentes que o haviam encurralado.

José Daniel Chaluiza, que acompanhava Otto no momento da perseguição, também morreu após a queda da passarela, que fica em um bairro do sul de Quito. Ambos foram levados ao Hospital Carlos Andrade Marín e não resistiram aos ferimentos.

Ontem, a Defensoria do Povo do Equador registrou as mortes de José Rodrigo Chaluiza e Inocencio Tucumbi, um líder indígena da província de Cotopaxi que se uniu aos protestos convocados pelo movimento na capital do país.

A Inredh atribui a causa da morte de Tucumbi à "desmedida repressão executada pela polícia". Ainda não se sabe o que ocorreu com José Rodrigo Chaluiza.

Na nota, a instituição não soube informar quantos dos 554 feridos nos protestos são civis ou integrantes das forças de segurança do Equador.

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