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Protestos em Madri pedem reformas políticas e sociais

Reclamando da continuidade da crise que ainda assola o país, os manifestantes erguiam cartazes com dizeres como "que os culpados paguem pela crise"

Cerca de mil manifestantes se reuniram nessa terça-feira no centro de Madri, respondendo às convocações feitas através das redes sociais (AFP / Dominique Faget)
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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2011 às 08h34.

Madri - Cerca de mil manifestantes se reuniram nesta terça-feira no centro de Madri, respondendo às convocações feitas através das redes sociais para cobrar reformas políticas e sociais, informaram fontes locais.

Reclamando da continuidade da crise que ainda assola o país, os manifestantes erguiam cartazes com dizeres como "que os culpados paguem pela crise" e gritavam palvras de ordem como "chamam isso de democracia, mas não é".

Segundo os manifestantes do grupo "Democracia Real Já" - um dos organizadores do protesto - as manifestações devem continuar e se estender inclusive para outras cidades da Espanha até as eleições regionais e municipais de domingo.

"Esperamos que as pessoas saiam de sua letargia", disse Teresa, enfermeira de 50 anos que se recusou a dar seu sobrenome.

"Viemos porque somos contra a corrupção e porque estamos fartos de ver os políticos fazerem o que bem entenderem", disse.

María José, que assim como todos os funcionários da Espanha teve seu salário reduzido em 5%, afirmou: "para mim, o que menos importa é o fato de terem reduzido os salários, o que me preocupa de verdade é o futuro de nossos filhos e nossos jovens", disse.

O desemprego na Espanha chegou a alcançar 44,6% em fevereiro entre os menores de 25 anos, o que representa mais do dobro da antiga média nacional de desemprego para esse grupo etário.

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Madri - Cerca de mil manifestantes se reuniram nesta terça-feira no centro de Madri, respondendo às convocações feitas através das redes sociais para cobrar reformas políticas e sociais, informaram fontes locais.

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Segundo os manifestantes do grupo "Democracia Real Já" - um dos organizadores do protesto - as manifestações devem continuar e se estender inclusive para outras cidades da Espanha até as eleições regionais e municipais de domingo.

"Esperamos que as pessoas saiam de sua letargia", disse Teresa, enfermeira de 50 anos que se recusou a dar seu sobrenome.

"Viemos porque somos contra a corrupção e porque estamos fartos de ver os políticos fazerem o que bem entenderem", disse.

María José, que assim como todos os funcionários da Espanha teve seu salário reduzido em 5%, afirmou: "para mim, o que menos importa é o fato de terem reduzido os salários, o que me preocupa de verdade é o futuro de nossos filhos e nossos jovens", disse.

O desemprego na Espanha chegou a alcançar 44,6% em fevereiro entre os menores de 25 anos, o que representa mais do dobro da antiga média nacional de desemprego para esse grupo etário.

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