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Protesto de professores no Chile reúne mais de 100 mil

Tendo a Copa América como pano de fundo, professores chilenos protestam contra plano de carreira proposto pelo governo

Copa América: professores e muitos alunos vestiam camisas da seleção chilena, portavam bolas de futebol e exibiam bonecos e cartazes com fotos de jogadores da "Roja" apoiando a manifestação (AFP/ MARTIN BERNETTI/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2015 às 16h17.

São Paulo - Embora um pouco ofuscada pela crise que o acidente de trânsito que levou o meia da seleção chilena Arturo Vidal a ser detido e a dar a carteira de habilitação suspensa por dirigir embriagado, os professores do Chile realizaram nesta quarta-feira mais um protesto contra o governo.

Eles estão em greve desde o dia 1º de junho, por repúdio ao plano de carreira enviado pela presidente Michelle Bachellet ao Parlamento. Não há previsão para o fim da paralisação, que reúne professores da rede pública de todo o país.

O protesto, autorizado pela polícia e pela prefeitura, começou por volta das 11 horas, na Praça Itália, próxima ao centro de Santiago. Segundo o presidente do Colégio dos Professores do Chile, Jayme Galarjo, foi um sucesso. "Mais de 100 mil pessoas estiveram nas ruas, uma prova de força", disse. A polícia chilena não divulgou estimativa de pessoas presentes ao ato.

A Copa América foi usada por professores, e muitos alunos, como argumento no protesto. Muitos vestiam camisas da seleção chilena, portavam bolas de futebol e exibiam bonecos e cartazes com fotos de jogadores da "Roja" apoiando a manifestação. Recentemente, um grupo de professores foi recebido pelo elenco que disputa a competição continental.

De acordo com o sindicato, pelo menos 100 ônibus trazendo professores de todo o país chegaram a Santiago para a "marcha" desde as primeiras horas da manhã. A manifestação, sem registro de violência, acabou pouco depois das 14 horas na estação Mapucho do metrô.

Os professores se revoltam contra o plano de carreira estabelecido pelo governo, que prevê avaliações periódicas como condição para promoções e aumentos de salários. Também reclamam da exaustiva jornada de trabalho e de condições precárias nas escolas.

Alguns professores disseram que havia possibilidade de algum protesto, em forma de exibição de cartazes, na porta do estádio Monumental, onde o Brasil enfrenta a Colômbia à noite.

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São Paulo - Embora um pouco ofuscada pela crise que o acidente de trânsito que levou o meia da seleção chilena Arturo Vidal a ser detido e a dar a carteira de habilitação suspensa por dirigir embriagado, os professores do Chile realizaram nesta quarta-feira mais um protesto contra o governo.

Eles estão em greve desde o dia 1º de junho, por repúdio ao plano de carreira enviado pela presidente Michelle Bachellet ao Parlamento. Não há previsão para o fim da paralisação, que reúne professores da rede pública de todo o país.

O protesto, autorizado pela polícia e pela prefeitura, começou por volta das 11 horas, na Praça Itália, próxima ao centro de Santiago. Segundo o presidente do Colégio dos Professores do Chile, Jayme Galarjo, foi um sucesso. "Mais de 100 mil pessoas estiveram nas ruas, uma prova de força", disse. A polícia chilena não divulgou estimativa de pessoas presentes ao ato.

A Copa América foi usada por professores, e muitos alunos, como argumento no protesto. Muitos vestiam camisas da seleção chilena, portavam bolas de futebol e exibiam bonecos e cartazes com fotos de jogadores da "Roja" apoiando a manifestação. Recentemente, um grupo de professores foi recebido pelo elenco que disputa a competição continental.

De acordo com o sindicato, pelo menos 100 ônibus trazendo professores de todo o país chegaram a Santiago para a "marcha" desde as primeiras horas da manhã. A manifestação, sem registro de violência, acabou pouco depois das 14 horas na estação Mapucho do metrô.

Os professores se revoltam contra o plano de carreira estabelecido pelo governo, que prevê avaliações periódicas como condição para promoções e aumentos de salários. Também reclamam da exaustiva jornada de trabalho e de condições precárias nas escolas.

Alguns professores disseram que havia possibilidade de algum protesto, em forma de exibição de cartazes, na porta do estádio Monumental, onde o Brasil enfrenta a Colômbia à noite.

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