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Prostituta de luxo é acusada pela morte de diretor do Google

Segundo a polícia, Tichelman deu várias doses de heroína ao diretor do Google, o que o levou a 'sofrer complicações médicas'

Heroína: mortes por overdose de heroína no país aumentaram entre 2000 e 2010 mais de 55% até chegar a 3.094, segundo estatísticas (Wikimedia Commons)

Heroína: mortes por overdose de heroína no país aumentaram entre 2000 e 2010 mais de 55% até chegar a 3.094, segundo estatísticas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 17h14.

San Francisco - Uma prostituta de luxo de 26 anos foi detida pela polícia de Santa Cruz, na Califórnia, acusada de estar envolvida na morte de um diretor do Google por overdose de heroína, informou a polícia.

Alix Catherine Tichelman foi em 26 de novembro ao iate Escape, de mais de 15 metros de comprimento, ancorado no porto de Santa Cruz e de propriedade de Forrest Timothy Hayes, de 51 anos.

Segundo a polícia, Tichelman deu várias doses de heroína ao diretor do Google, o que o levou a 'sofrer complicações médicas' e perder a consciência, explicou o ajudante do chefe de polícia de Santa Clara, Steve Clark.

Os agentes tiveram acesso a um vídeo registrado por uma câmera de segurança do iate em que se pode ver que a prostituta não fez nenhum esforço para socorrer o homem, mas recolheu suas coisas, bebeu um copo de vinho, baixou a persiana da janela e saiu.

O corpo sem vida de Hayes foi achado na manhã seguinte pelo capitão do iate.

'Ela não teve nenhuma consideração com ele. A única coisa que tentou foi não deixar nenhuma pista', explicou Clark.

Após identificar Tichelman no vídeo, a polícia rastreou os passos dela até encontrá-la em um prostíbulo do condado de Santa Cruz. Ela foi detida na sexta-feira, acusada de assassinato em segundo grau, destruição de provas e transporte de narcóticos.

Segundo a polícia, as provas refletem um grau de culpabilidade de Tichelman superior ao de homicídio involuntário, o que permite acusá-la de assassinato em segundo grau.

Tichelman e Hayes estabeleceram o primeiro contato pela internet e já se tinham encontrado presencialmente várias vezes antes do incidente no iate.

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