Proposta leva a pedidos para banir Trump de outros países
Proposta de Donald Trump de proibir a entrada de muçulmanos nos EUA levou a reivindicações para que ele seja banido do Reino Unido e de Israel
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2015 às 20h24.
Washington - A proposta de Donald Trump de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos levou a reivindicações para que o líder da corrida republicana para disputar a Casa Branca seja banido do Reino Unido e de Israel.
Políticos israelenses exigiram que Trump seja impedido de realizar uma visita planejada no fim de dezembro, mas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse em comunicado que o encontro permanecia confirmado.
Trump, que lidera as pesquisas na corrida para definir o candidato republicano, defendeu na segunda-feira bloquear muçulmanos, incluindo imigrantes, estudantes, turistas, de entrarem no país, depois do ataque mortal a tiros na Califórnia na semana passada por dois muçulmanos que, segundo autoridades, foram radicalizados.
Políticos de Israel de esquerda e direita, assim como parlamentares árabe-israelenses, condenaram as declarações de Trump e disseram que ele deveria ser barrado de visitar o país. Omer Bar-Lev, do principal partido opositor de centro-esquerda, chamou Trump de "racista" no Twitter.
"Eu recomendo a luta contra o Islã terrorista e extremista, mas eu não declararia um boicote, o ostracismo ou a guerra contra os muçulmanos em geral", disse o ministro de Energia, Yuval Steinitz, próximo a Netanyahu, a uma rádio.
Netanyahu emitiu um comunicado dizendo que não concordava com os comentários de Trump e que sua visita a Israel não sugere que está apoiando sua campanha.
No Reino Unido, o número de pessoas que assinaram uma petição exigindo que Trump fosse proibido de visitar o país superou 250.000 e aumentava com rapidez.
No entanto, o ministro das Finanças, George Osborne, declarou que Trump não deverá ser banido do país. Mesmo a China fez crítica indireta aos comentários de Trump, que foram condenados pela Casa Branca, líderes do Congresso norte-americano, Organização das Nações Unidas (ONU), os premiês de França e Reino Unido, uma gama de grupos de direitos civis e humanos, muitos dos rivais republicanos de Trump e potenciais adversários democratas dele nas eleições presidenciais de 2016.
Uma importante cadeia de lojas de departamento do Oriente Médio suspendeu as vendas da "Trump Home", uma chamativa linha de abajures, espelhos e caixas de joia do magnata do setor imobiliário, atingindo o bolso o empresário e ex-apresentador de TV.
Washington - A proposta de Donald Trump de proibir a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos levou a reivindicações para que o líder da corrida republicana para disputar a Casa Branca seja banido do Reino Unido e de Israel.
Políticos israelenses exigiram que Trump seja impedido de realizar uma visita planejada no fim de dezembro, mas o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse em comunicado que o encontro permanecia confirmado.
Trump, que lidera as pesquisas na corrida para definir o candidato republicano, defendeu na segunda-feira bloquear muçulmanos, incluindo imigrantes, estudantes, turistas, de entrarem no país, depois do ataque mortal a tiros na Califórnia na semana passada por dois muçulmanos que, segundo autoridades, foram radicalizados.
Políticos de Israel de esquerda e direita, assim como parlamentares árabe-israelenses, condenaram as declarações de Trump e disseram que ele deveria ser barrado de visitar o país. Omer Bar-Lev, do principal partido opositor de centro-esquerda, chamou Trump de "racista" no Twitter.
"Eu recomendo a luta contra o Islã terrorista e extremista, mas eu não declararia um boicote, o ostracismo ou a guerra contra os muçulmanos em geral", disse o ministro de Energia, Yuval Steinitz, próximo a Netanyahu, a uma rádio.
Netanyahu emitiu um comunicado dizendo que não concordava com os comentários de Trump e que sua visita a Israel não sugere que está apoiando sua campanha.
No Reino Unido, o número de pessoas que assinaram uma petição exigindo que Trump fosse proibido de visitar o país superou 250.000 e aumentava com rapidez.
No entanto, o ministro das Finanças, George Osborne, declarou que Trump não deverá ser banido do país. Mesmo a China fez crítica indireta aos comentários de Trump, que foram condenados pela Casa Branca, líderes do Congresso norte-americano, Organização das Nações Unidas (ONU), os premiês de França e Reino Unido, uma gama de grupos de direitos civis e humanos, muitos dos rivais republicanos de Trump e potenciais adversários democratas dele nas eleições presidenciais de 2016.
Uma importante cadeia de lojas de departamento do Oriente Médio suspendeu as vendas da "Trump Home", uma chamativa linha de abajures, espelhos e caixas de joia do magnata do setor imobiliário, atingindo o bolso o empresário e ex-apresentador de TV.