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Produção industrial da China tem menor expansão em dois anos

Dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que a expansão da produção industrial desacelerou para 12,4% em novembro

O crescimento econômico da China desacelerou em três trimestres consecutivos e economistas esperam amplamente que a expansão de 2012 fique abaixo de 9% (Guang Niu/Getty Images)

O crescimento econômico da China desacelerou em três trimestres consecutivos e economistas esperam amplamente que a expansão de 2012 fique abaixo de 9% (Guang Niu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 07h18.

Pequim - A produção industrial da China cresceu no menor ritmo em mais de dois anos e a inflação desabou em novembro, com a piora das condições econômicas, gerando expectativa de que Pequim adote mais estímulos monetários.

Dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que a expansão da produção industrial desacelerou para 12,4 por cento no mês passado -- a menor taxa desde agosto de 2009 --, abaixo da previsão de 12,8 por cento.

A inflação anual na China tombou em novembro para 4,2 por cento, o menor nível desde setembro de 2010 e ligeiramente abaixo das expectativas. Foi a primeira vez desde fevereiro que a inflação ficou abaixo em menos de 5 por cento.

A inflação tem caído rapidamente desde julho, quando atingiu 6,5 por cento, o maior patamar em três anos. Esse esfriamento permitiu que Pequim mudasse sua posição de política monetária para oferecer apoio à economia, especialmente porque a alta dos preços está agora mais perto da meta de 4 por cento para 2011 como um todo.

As vendas no varejo aumentaram 17,3 por cento em relação a um ano atrás, ligeiramente ultrapassando o ritmo de 17,2 por cento registrado em outubro e contrariando economistas, que esperavam desaceleração para 16,9 por cento.

O crescimento econômico da China desacelerou em três trimestres consecutivos e economistas esperam amplamente que a expansão de 2012 fique abaixo de 9 por cento pela primeira vez desde 2001, conforme o país sente o impacto da crise de dívida da zona do euro e do enfraquecimento da demanda vinda dos Estados Unidos.

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