Prisão preventiva é decretada para 8 responsáveis por mina
Promotoria da cidade turca onde morreram 301 operários após acidente com mina decretou prisão preventiva para oito responsáveis pela jazida
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2014 às 09h18.
Istambul - A Promotoria de Soma, a cidade da Turquia onde morreram 301 operários na terça-feira passada após um acidente em uma jazida de linhito, decretou prisão preventiva para oito responsáveis pela mina, informou nesta terça-feira o jornal "Hürriyet".
Entre os detidos estão Ramazan Dogru, diretor-geral da companhia "Soma Kömür Isletmeleri", e Can Gürkan, presidente do conselho da mesma empresa e filho do proprietário da "Soma holding", a controladora da sociedade.
No primeiro interrogatório, os acusados tentaram atribuir à culpa uns aos outros pela responsabilidade do desastre.
Dogru chegou a afirmar que Gürkan falsificou sua assinatura em vários documentos.
Outros nove responsáveis da empresa serão julgados em liberdade provisória, mas o dono da holding, Alp Gürkan, não está entre os acusados, entretanto, é réu em outro julgamento por fraude .
A Promotoria questionou o motivo de não terem sido tomadas medidas depois que foi verificado que, logo antes do acidente, os níveis de monóxido de carbono - o gás responsável pela morte dos mineiros - estavam 50% maiores que o normal.
Também são investigadas as razões pelas quais as primeiras ligações aos bombeiros e ao centro de Emergências só aconteceram uma hora depois que o incêndio foi declarado, um atraso grave, já que as máscaras de oxigênio foram feitas para suportar 45 minutos.
Istambul - A Promotoria de Soma, a cidade da Turquia onde morreram 301 operários na terça-feira passada após um acidente em uma jazida de linhito, decretou prisão preventiva para oito responsáveis pela mina, informou nesta terça-feira o jornal "Hürriyet".
Entre os detidos estão Ramazan Dogru, diretor-geral da companhia "Soma Kömür Isletmeleri", e Can Gürkan, presidente do conselho da mesma empresa e filho do proprietário da "Soma holding", a controladora da sociedade.
No primeiro interrogatório, os acusados tentaram atribuir à culpa uns aos outros pela responsabilidade do desastre.
Dogru chegou a afirmar que Gürkan falsificou sua assinatura em vários documentos.
Outros nove responsáveis da empresa serão julgados em liberdade provisória, mas o dono da holding, Alp Gürkan, não está entre os acusados, entretanto, é réu em outro julgamento por fraude .
A Promotoria questionou o motivo de não terem sido tomadas medidas depois que foi verificado que, logo antes do acidente, os níveis de monóxido de carbono - o gás responsável pela morte dos mineiros - estavam 50% maiores que o normal.
Também são investigadas as razões pelas quais as primeiras ligações aos bombeiros e ao centro de Emergências só aconteceram uma hora depois que o incêndio foi declarado, um atraso grave, já que as máscaras de oxigênio foram feitas para suportar 45 minutos.