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Presos de "alto valor" de Guantánamo falam com familiares

Dois dos 15 presos de "alto valor", isolados em instalação especial de segurança máxima, puderam falar com suas famílias pela primeira vez

Guantánamo: para realizar as conexões, o governo americano impôs rígidas restrições de segurança às chamadas (REUTERS/Bob Strong)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 21h25.

Washington - Dois dos 15 presos de "alto valor" de Guantánamo, isolados em uma instalação especial de segurança máxima, puderam falar recentemente com suas famílias pela primeira vez desde que foram enviados para esta prisão, informou nesta terça-feira à Agência Efe o tenente-coronel Myles B. Caggins, porta-voz do Pentágono.

"O Departamento de Defesa trabalha em estreita colaboração com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para dar maiores oportunidades aos presos de "alto valor" de Guantánamo para se comunicarem com suas famílias. Este passo é mais um em nossos esforços para continuamente, e quando for factível e coerente com os requisitos de segurança, melhorar as condições de concessão aos detidos", disse Caggins.

Os dois detentos beneficiados por videoconferências foram Abu Faraj al Libi, informante-chave para localizar o ex-líder da Al Qaeda , Osama bin Laden; e Abd al-Rahim al-Nashiri, que enfrenta uma possível pena de morte por provável participação no atentado de 2000 contra o navio destróier USS Cole no Iêmen, segundo o jornal "The Washington Post".

Para realizar as conexões, o governo americano impôs rígidas restrições de segurança às chamadas, assim como vigilância das declarações de ambas as partes para garantir que não seriam divulgadas informações sigilosas.

"O sistema de comunicação dos detidos com suas famílias é realizado quase em tempo real através de chamadas com vídeo feitas pelo Departamento de Defesa e, como todas as comunicações através de redes militares, o sistema está sujeito à supervisão o tempo todo", acrescentou o tenente-coronel.

Os chamados presos de "alto valor", entre eles vários envolvidos nos atentados de 11 de setembro de 2001, ficam em um módulo separado dos demais, que podem fazer ligações telefônicas e ter contato periódico com suas famílias.

A permissão de comunicação desses 15 presos com parentes responde a um dos conflitos ainda pendentes de resolução sobre os direitos mais básicos dos detidos, reivindicado durante anos por várias organizações internacionais.

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Washington - Dois dos 15 presos de "alto valor" de Guantánamo, isolados em uma instalação especial de segurança máxima, puderam falar recentemente com suas famílias pela primeira vez desde que foram enviados para esta prisão, informou nesta terça-feira à Agência Efe o tenente-coronel Myles B. Caggins, porta-voz do Pentágono.

"O Departamento de Defesa trabalha em estreita colaboração com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para dar maiores oportunidades aos presos de "alto valor" de Guantánamo para se comunicarem com suas famílias. Este passo é mais um em nossos esforços para continuamente, e quando for factível e coerente com os requisitos de segurança, melhorar as condições de concessão aos detidos", disse Caggins.

Os dois detentos beneficiados por videoconferências foram Abu Faraj al Libi, informante-chave para localizar o ex-líder da Al Qaeda , Osama bin Laden; e Abd al-Rahim al-Nashiri, que enfrenta uma possível pena de morte por provável participação no atentado de 2000 contra o navio destróier USS Cole no Iêmen, segundo o jornal "The Washington Post".

Para realizar as conexões, o governo americano impôs rígidas restrições de segurança às chamadas, assim como vigilância das declarações de ambas as partes para garantir que não seriam divulgadas informações sigilosas.

"O sistema de comunicação dos detidos com suas famílias é realizado quase em tempo real através de chamadas com vídeo feitas pelo Departamento de Defesa e, como todas as comunicações através de redes militares, o sistema está sujeito à supervisão o tempo todo", acrescentou o tenente-coronel.

Os chamados presos de "alto valor", entre eles vários envolvidos nos atentados de 11 de setembro de 2001, ficam em um módulo separado dos demais, que podem fazer ligações telefônicas e ter contato periódico com suas famílias.

A permissão de comunicação desses 15 presos com parentes responde a um dos conflitos ainda pendentes de resolução sobre os direitos mais básicos dos detidos, reivindicado durante anos por várias organizações internacionais.

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