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Preso professor por supostos estupros na Índia

Professor responsável por uma residência estudantil de um colégio privado foi detido por supostamente estuprar 14 meninas

Mulheres protestam contra estupro na Índia: população pediu pena de morte para o suposto estuprador (Utpal Baruah/Reuters)

Mulheres protestam contra estupro na Índia: população pediu pena de morte para o suposto estuprador (Utpal Baruah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 08h30.

Nova Deli - Um professor responsável por uma residência estudantil de um colégio privado foi detido por supostamente estuprar 14 meninas nos últimos três anos no estado de Arunachal Pradesh, na Índia, informou nesta quarta-feira a imprensa local.

O docente foi detido ontem na cidade de Likabai depois que alguns estudantes denunciaram os estupros para a polícia, segundo a agência local "PTI". Os crimes teriam sido cometidos em meninas de entre quatro e 13 anos.

A população local protestou em frente à delegacia onde o professor foi preso e pediu pena de morte para o suposto estuprador.

Segundo a "PTI", os estudantes chegaram a denunciar o caso para o diretor do colégio, mas como nenhuma medida foi tomada, os alunos fugiram do centro educativo e foram até a polícia.

O diretor e dois membros da direção do instituto foram detidos para serem interrogados.

Na semana passada, uma fotógrafa foi agredida sexualmente por cinco homens enquanto trabalhava em Mumbai em uma reportagem.

Desde o final de 2012, a Índia vive um drama com os contínuos casos de agressões sexuais que ganham destaque na imprensa local e internacional.

Em dezembro do ano passado, uma estudante de 23 anos foi estuprada por seis indivíduos em um ônibus em Nova Délhi.

A jovem morreu treze dias depois do ataque e o caso gerou uma onda de protestos sem precedentes no país.

Os escândalos chegaram a afetar o turismo na Índia e as autoridades modificaram o Código Penal para endurecer as penas contra os condenados por estupro.

Um tribunal da capital deve emitir em breve um veredicto no caso sobre a jovem estudante agredida no ônibus. Os especialistas acreditam que a pena de morte será a provável condenação para o crime.

Dos seis criminosos, um se matou na prisão, segundo a versão oficial, e outro era menor de idade na época do estupro, por isso foi julgado em um tribunal especial e será condenado a no máximo três anos de reclusão.

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