Mundo

Presidente sul-coreano pede para cidadãos não temerem guerra com o Norte

O presidente Lee Myung-bak apelou à "unidade" de todos os cidadãos da Coreia do Sul

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: resposta forte contra conflito bélico (Chung Sung-Jun/Getty Images)

O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: resposta forte contra conflito bélico (Chung Sung-Jun/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 05h39.

Seul - O presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, apelou à "unidade" de todos os cidadãos e pediu para não temerem uma guerra contra a Coreia do Norte, país que atacou no dia 23 de novembro a ilha de Yeongpyeong, na tensa fronteira do Mar Amarelo (Mar Ocidental).

"Aprendemos lições valiosas do incidente de Yeongpyeong", disse Lee em sua última mensagem do ano, ao assegurar que somente uma resposta forte "às provocações militares" por parte de seu vizinho pode impedir um confronto bélico.

No entanto, Lee assegurou que seu Governo está ansioso para manter a paz na península coreana.

Após o ataque a Yeongpyeong, Seul já realizou várias manobras com fogo real perto da fronteira com a Coreia do Norte, uma delas com os Estados Unidos, seu aliado estratégico.

Em resposta a estas manobras, uma em Yeonpyeong e a outra na zona de Pocheon, a cerca de 20 quilômetros da Coreia do Norte, o regime comunista ameaçou com uma "guerra santa" e o eventual uso de seu "poder dissuasório nuclear" em caso de acontecer uma violação de seu território.

Por isso, Lee pediu a união dos sul-coreanos frente às "provocações" de seu vizinho do Norte e em defesa da "segurança nacional".

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do SulGuerrasPolítica

Mais de Mundo

Votação aquém do esperado de partido de Le Pen faz cotação do euro ficar estável

‘Isso não é um teste’: países se preparam para furacão Beryl, com ‘ventos com risco de vida’

Eleições na França: por que distritos com 3 ou mais candidatos no 2° turno podem barrar ultradireita

Presidente da Costa Rica demite ministra da Cultura por apoio à marcha LGBTQIAP+

Mais na Exame