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Presidente sudanês não fará novas concessões ao Sudão do Sul

"O Governo sudanês não se dobrará diante de nenhuma pressão, ditado ou ameaças regionais ou internacionais", explicou o líder

O presidente do Sudão, Omar al-Bashir: chefe de Estado deixa claro que não renunciará a uma área que disputa com o Sudão do Sul (Ashraf Shazly/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 19h20.

Cartum - O presidente do Sudão , Omar al-Bashir, garantiu nesta sexta-feira que não fará "novas concessões" nas negociações com o vizinho Sudão do Sul, por considerar definitivos os acordos alcançados em setembro passado em Adis Abeba.

"O Governo sudanês não se dobrará diante de nenhuma pressão, ditado ou ameaças regionais ou internacionais", explicou o líder, durante uma reunião do Conselho Consultivo do Partido da Conferência Nacional, em Cartum.

Assim, o chefe de Estado deixa claro que não renunciará a uma área que disputa com o Sudão do Sul, localizada na fronteira na zona sudanesa de Darfur. Esta é uma das cinco áreas limítrofes cuja soberania é reivindicada pelos dois países.

Além disso, o presidente denunciou que nos Estados Unidos e outros países estão sendo feitos movimentos de "inimigos do Sudão" para impor mais sanções contra seu regime, com objetivo de derrubar o governo do país.

Hoje, a embaixada americana expressou preocupação com o aumento da tensão entre Sudão e Sudão do Sul nas áreas fronteiriças não delimitadas.

O Sudão do Sul declarou sua independência do Sudão em julho de 2011. Desde então, os combates fronteiriços entre os países se tornaram constantes e estiveram a ponto de provocar uma guerra em abril do ano passado.

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Assim, o chefe de Estado deixa claro que não renunciará a uma área que disputa com o Sudão do Sul, localizada na fronteira na zona sudanesa de Darfur. Esta é uma das cinco áreas limítrofes cuja soberania é reivindicada pelos dois países.

Além disso, o presidente denunciou que nos Estados Unidos e outros países estão sendo feitos movimentos de "inimigos do Sudão" para impor mais sanções contra seu regime, com objetivo de derrubar o governo do país.

Hoje, a embaixada americana expressou preocupação com o aumento da tensão entre Sudão e Sudão do Sul nas áreas fronteiriças não delimitadas.

O Sudão do Sul declarou sua independência do Sudão em julho de 2011. Desde então, os combates fronteiriços entre os países se tornaram constantes e estiveram a ponto de provocar uma guerra em abril do ano passado.

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