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Presidente interino da Fifa garante que não é corrupto

Issa Hayatou afirmou hoje que as prisões do presidente da Conmebol e do presidente da Concacaf mostram necessidade de se concluir o programa de reformas da Fifa


	Issa Hayatou: "Nunca recebi um dólar ou euro para votar por alguém na organização de uma Copa do Mundo", disse o presidente interino da Fifa
 (REUTERS/Ruben Sprich)

Issa Hayatou: "Nunca recebi um dólar ou euro para votar por alguém na organização de uma Copa do Mundo", disse o presidente interino da Fifa (REUTERS/Ruben Sprich)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 15h19.

Genebra - Presidente interino da Fifa, o camaronês Issa Hayatou, afirmou taxativamente que não está envolvido em qualquer ato ilícito, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, na sede da entidade internacional.

"Não estaria aqui se fosse assim. Eu nunca recebi um dólar ou euro para votar por alguém na organização de uma Copa do Mundo. Há indivíduos que mostraram um comportamento negativo, mas não se pode generalizar. A Fifa não é corrupta", garantiu o dirigente, após ser interpelado de maneira direta por um jornalista.

Hayatou afirmou hoje que as prisões do paraguaio Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol, e do hondurenho Alfredo Hawit, presidente da Concacaf, evidenciam a necessidade de se concluir o programa de reformas da Fifa.

"Hoje demos um grande passo neste sentido, porque o Comitê Executivo aprovou inúmeras propostas para conseguir a mudança radical e necessária, na estrutura da Fifa, em suas operações e procedimentos", disse o camaronês.

A justiça americana acusa os dois dirigentes de terem recebido suborno de "milhões de dólares", durante a venda de direitos de direitos de transmissão de torneios de futebol disputados na América do Sul, Central e Norte.

De acordo com a acusação que foi enviada dos Estados Unidos para a Suíça, alguns desses crimes foram idealizados e preparados em solo americano, e os pagamentos aconteceram por meio de bancos localizados no país.

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