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Presidente filipino pede ajuda dos EUA em disputa territorial com a China

Filipinas protestou reiteradamente nos últimos meses pelo que considera invasões chinesas perto de suas ilhas

O governo de Benigno Aquino denunciou na semana passada que as ações de navios chineses na zona dificultam a legítima atividade dos pescadores filipinos (Dondi Tawatao/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de junho de 2011 às 20h57.

Manila - O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, afirmou nesta terça-feira que seu país precisa do apoio dos Estados Unidos diante do aumento da tensão com a China devido à disputa pela soberania das Ilhas Spratly no Mar da China Meridional.

"Talvez a presença de nossos aliados assegure que todos tenhamos liberdade de navegação e aceitemos respeitar a lei internacional", disse Aquino à imprensa.

O líder filipino indicou que não quer nenhum tipo de conflito com a China e lembrou que se trata de "uma superpotência com uma população que multiplica por dez a das Filipinas".

O embaixador americano em Manila, Harry Thomas, assinalou que Filipinas e Estados Unidos "seguirão trabalhando juntos em qualquer assunto, incluindo o do Mar da China Meridional".

As Filipinas, o mais firme aliado dos Estados Unidos no Sudeste Asiático, protestou reiteradamente nos últimos meses pelo que considera invasões chinesas perto das ilhas citadas para intimidar outros países que disputam sua soberania.

O Governo de Aquino denunciou na semana passada que as ações de navios chineses na zona dificultam a legítima atividade dos pescadores filipinos e representam uma "séria violação" de sua integridade territorial.

Manila alega que os navios chineses estão desde fevereiro descarregando material de construção em uma área situada em águas territoriais próprias, mas a China só admite que há um navio científico que se dedica a "atividades normais de prospecção".

As autoridades filipinas já protestaram há meses quando um mapa oficial chinês incluiu em seu território as Ilhas Spratly e as águas que as cercam no Mar da China Meridional.

China, Filipinas, Malásia, Vietnã, Brunei e Taiwan disputam há anos os direitos sobre o arquipélago, sob cujas águas existem jazidas de gás natural e petróleo.

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O líder filipino indicou que não quer nenhum tipo de conflito com a China e lembrou que se trata de "uma superpotência com uma população que multiplica por dez a das Filipinas".

O embaixador americano em Manila, Harry Thomas, assinalou que Filipinas e Estados Unidos "seguirão trabalhando juntos em qualquer assunto, incluindo o do Mar da China Meridional".

As Filipinas, o mais firme aliado dos Estados Unidos no Sudeste Asiático, protestou reiteradamente nos últimos meses pelo que considera invasões chinesas perto das ilhas citadas para intimidar outros países que disputam sua soberania.

O Governo de Aquino denunciou na semana passada que as ações de navios chineses na zona dificultam a legítima atividade dos pescadores filipinos e representam uma "séria violação" de sua integridade territorial.

Manila alega que os navios chineses estão desde fevereiro descarregando material de construção em uma área situada em águas territoriais próprias, mas a China só admite que há um navio científico que se dedica a "atividades normais de prospecção".

As autoridades filipinas já protestaram há meses quando um mapa oficial chinês incluiu em seu território as Ilhas Spratly e as águas que as cercam no Mar da China Meridional.

China, Filipinas, Malásia, Vietnã, Brunei e Taiwan disputam há anos os direitos sobre o arquipélago, sob cujas águas existem jazidas de gás natural e petróleo.

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