Presidente do Sudão é reeleito com 94% dos votos
Em meio a acusações, o atual presidente é reeleito e estenderá seu mandato por mais 25 anos
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2015 às 12h40.
Cartum - O presidente do Sudão , Omar al-Bashir, foi reeleito com 94% dos votos, de acordo com resultados oficiais anunciados nesta segunda-feira, estendendo seu mandato de 25 anos, apesar de acusações internacionais de crimes de guerra e diversas improbidades.
De acordo com a Comissão Eleitoral, al-Bashir foi reeleito com 5,58 milhões de votos. Os outros 12 candidatos à presidência eram praticamente desconhecidos do público.
Na votação de quatro dias, que começou em 13 de abril, cerca de 13 milhões de pessoas compareceram a um dos 11 mil locais de votação. O chefe da Comissão Eleitoral, Mokhtar al-Assam, anunciou os resultados e disse que a participação foi baixa, cerca de 46%.
Al-Bashir, que tomou o poder em um golpe em 1989, é o único chefe de Estado que enfrentou acusações de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional.
As acusações resultam do conflito em Darfur, onde 300 mil pessoas foram mortas e 2 milhões se refugiaram durante a resposta brutal do governo para uma rebelião armada.
A oposição do Sudão boicotou a votação depois que o governo se recusou a adiar as eleições até que um governo de unidade nacional fosse formado para garantir sua imparcialidade.
Em um comunicado conjunto divulgado neste domingo, a oposição disse que não vai reconhecer os resultados das eleições e exortou o povo sudanês para se juntar em um protesto com o intuito de derrubar al-Bashir.
Cartum - O presidente do Sudão , Omar al-Bashir, foi reeleito com 94% dos votos, de acordo com resultados oficiais anunciados nesta segunda-feira, estendendo seu mandato de 25 anos, apesar de acusações internacionais de crimes de guerra e diversas improbidades.
De acordo com a Comissão Eleitoral, al-Bashir foi reeleito com 5,58 milhões de votos. Os outros 12 candidatos à presidência eram praticamente desconhecidos do público.
Na votação de quatro dias, que começou em 13 de abril, cerca de 13 milhões de pessoas compareceram a um dos 11 mil locais de votação. O chefe da Comissão Eleitoral, Mokhtar al-Assam, anunciou os resultados e disse que a participação foi baixa, cerca de 46%.
Al-Bashir, que tomou o poder em um golpe em 1989, é o único chefe de Estado que enfrentou acusações de genocídio pelo Tribunal Penal Internacional.
As acusações resultam do conflito em Darfur, onde 300 mil pessoas foram mortas e 2 milhões se refugiaram durante a resposta brutal do governo para uma rebelião armada.
A oposição do Sudão boicotou a votação depois que o governo se recusou a adiar as eleições até que um governo de unidade nacional fosse formado para garantir sua imparcialidade.
Em um comunicado conjunto divulgado neste domingo, a oposição disse que não vai reconhecer os resultados das eleições e exortou o povo sudanês para se juntar em um protesto com o intuito de derrubar al-Bashir.