Presidente do Parlamento da Ucrânia apresenta sua renúncia
Vladimir Litvin renunciou como consequência da aprovação da lei de idiomas, que outorga status oficial ao russo
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2012 às 07h50.
Kiev - O presidente do Parlamento da Ucrânia , Vladimir Litvin, apresentou nesta quarta-feira sua renúncia como consequência da aprovação da lei de idiomas, que outorga status oficial ao russo e a outras línguas minoritárias em algumas zonas do país.
"Colegas, peço a vocês que estudem e aceitem minha renúncia", manifestou Litvin, logo após inaugurar o plenário da Rada, informaram as agências locais.
O demissionário presidente do Parlamento, que tem seu próprio grupo parlamentar, denunciou que ontem foi afastado da presidência da sessão na qual foi votada a lei de idiomas.
'Ontem, às 13h40 horas, convidaram-me a uma reunião com o Presidente (Viktor Yanukovich), que se prolongou até muito tarde', disse Litvin, antes de acrescentar que depois um deputado comentou que ele havia sigo 'enganado como criança'.
No total, 19 deputados do bloco de Litvin votaram, à revelia de seu líder, a favor da lei de idiomas, respaldada pelo Governo.
"Parece-me que, em primeiro lugar, me enganaram e também ao povo ucraniano. Os resultados dessa votação terão graves consequências", disse Litvin.
A renúncia do presidente do Parlamento coincidiu com a realização de um comício em protesto pela aprovação da lei de idiomas junto à Casa da Ucrânia, onde Yanukovich previra oferecer hoje uma entrevista coletiva, que foi adiada.
Várias centenas de manifestantes bloqueiam as entradas da Casa da Ucrânia com o propósito de impedir o acesso do chefe do Estado ao edifício.
Além de Litvin, apresentou sua renúncia um dos vice-presidentes da Rada, Nikolai Tomenko, do partido opositor Batkivshina, que é liderado pela ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, atualmente presa.
Yanukovich convidou os membros da Presidência da Rada e os chefes dos grupos parlamentares para uma reunião a fim de analisar a situação criada pela renúncia de Litvin, informou a porta-voz do presidente ucraniano, Darka Chepak.
Kiev - O presidente do Parlamento da Ucrânia , Vladimir Litvin, apresentou nesta quarta-feira sua renúncia como consequência da aprovação da lei de idiomas, que outorga status oficial ao russo e a outras línguas minoritárias em algumas zonas do país.
"Colegas, peço a vocês que estudem e aceitem minha renúncia", manifestou Litvin, logo após inaugurar o plenário da Rada, informaram as agências locais.
O demissionário presidente do Parlamento, que tem seu próprio grupo parlamentar, denunciou que ontem foi afastado da presidência da sessão na qual foi votada a lei de idiomas.
'Ontem, às 13h40 horas, convidaram-me a uma reunião com o Presidente (Viktor Yanukovich), que se prolongou até muito tarde', disse Litvin, antes de acrescentar que depois um deputado comentou que ele havia sigo 'enganado como criança'.
No total, 19 deputados do bloco de Litvin votaram, à revelia de seu líder, a favor da lei de idiomas, respaldada pelo Governo.
"Parece-me que, em primeiro lugar, me enganaram e também ao povo ucraniano. Os resultados dessa votação terão graves consequências", disse Litvin.
A renúncia do presidente do Parlamento coincidiu com a realização de um comício em protesto pela aprovação da lei de idiomas junto à Casa da Ucrânia, onde Yanukovich previra oferecer hoje uma entrevista coletiva, que foi adiada.
Várias centenas de manifestantes bloqueiam as entradas da Casa da Ucrânia com o propósito de impedir o acesso do chefe do Estado ao edifício.
Além de Litvin, apresentou sua renúncia um dos vice-presidentes da Rada, Nikolai Tomenko, do partido opositor Batkivshina, que é liderado pela ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, atualmente presa.
Yanukovich convidou os membros da Presidência da Rada e os chefes dos grupos parlamentares para uma reunião a fim de analisar a situação criada pela renúncia de Litvin, informou a porta-voz do presidente ucraniano, Darka Chepak.