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Presidente do Cazaquistão chega a Kiev para mediar conflito

Nursultan Nazarbayev se ofereceu ao papel de mediador entre Rússia e Ucrânia

Nursultan Nazarbayev: "Considero que a tarefa de todos é parar esta guerra", disse (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 06h55.

Kiev - O presidente do Cazaquistão , Nursultan Nazarbayev, chegou nesta segunda-feira a Kiev para se oferecer ao papel de mediador entre Rússia e Ucrânia com o objetivo de tirar do ponto morto o processo de regulação da crise ucraniana.

"Considero que a tarefa de todos é parar esta guerra, fortalecer a independência da própria Ucrânia, reconhecer a integridade territorial da Ucrânia, o que também declaram os dirigentes russos, e sentar para negociar", disse ontem à noite Nazarbayev em entrevista à televisão cazaque.

O presidente cazaque ressaltou que seu país tem as mesmas relações com a Rússia e com a Ucrânia. "Não há conflito de interesses e eu sou, como se diz, um administrador honesto, neutro, que não apoia nenhuma das partes e que pode fazer contribuir ao processo de solução" do conflito.

Segundo ele será necessário "muito dinheiro" para reconstruir as regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, palco do conflito armado entre os separatistas pró-Rússia e as forças do governo ucraniano, que já deixou cerca de cinco mil mortos entre combatentes e civis.

"O leste ucraniano está destroçado, ali estão as principais indústrias da Ucrânia, as minas, as metalúrgicas, as fábricas de máquinas ferramenta. Grande parte da economia da Ucrânia está paralisada", disse Nazarbayev.

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O presidente cazaque ressaltou que seu país tem as mesmas relações com a Rússia e com a Ucrânia. "Não há conflito de interesses e eu sou, como se diz, um administrador honesto, neutro, que não apoia nenhuma das partes e que pode fazer contribuir ao processo de solução" do conflito.

Segundo ele será necessário "muito dinheiro" para reconstruir as regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, palco do conflito armado entre os separatistas pró-Rússia e as forças do governo ucraniano, que já deixou cerca de cinco mil mortos entre combatentes e civis.

"O leste ucraniano está destroçado, ali estão as principais indústrias da Ucrânia, as minas, as metalúrgicas, as fábricas de máquinas ferramenta. Grande parte da economia da Ucrânia está paralisada", disse Nazarbayev.

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