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Presidente da Tunísia decreta estado de emergência 

Beji Caid Essebsi declarou estado de emergência oito dias após ataque que matou 38 pessoas


	Hotel na Tunísia
 (Reuters)

Hotel na Tunísia (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2015 às 12h09.

O chefe de Estado tunisiano, Beji Caid Essebsi, declarou estado de emergência neste sábado, oito dias após o ataque sangrento que matou 38 turistas em um hotel à beira-mar.

"O presidente declara estado de emergência na Tunísia e irá discursar à nação às 17h00 (13h00 de Brasília)", indicou à AFP o serviço de comunicação da presidência.

O estado de emergência confere poderes de exceção à polícia e ao exército.

Ele foi levantado no país em março de 2014, depois de ser constantemente renovado desde janeiro de 2011 e a fuga do presidente Zine El Abidine Ben Ali, na esteira da revolta que lançou a "Primavera Árabe".

A Tunísia, que tem enfrentado desde a sua revolução um crescimento dos movimentos jihadistas, responsáveis pela morte de dezenas de policiais e soldados, foi atingida por dois ataques reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI) no espaço de três meses.

Cinquenta e nove turistas estrangeiros foram mortos: 21 no Museu do Bardo, em Túnis, em março, e 38 em um hotel à beira-mar em Port El Kantaoui, em 26 de junho.

Em uma entrevista exibida na sexta-feira pela BBC, o primeiro-ministro Habib Essid reconheceu que a polícia tinha reagido de forma lenta ao ataque em Port El Kantaoui, o primeiro reconhecimento oficial de falhas de segurança.

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