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Presidente da Colômbia inicia grande marcha pela paz

Juan Manuel Santos presta uma homenagem aos integrantes das forças de segurança caídos em combate contra as Farc

Marcha em apoio ao processo de paz na Colômbia em Medellín: milhares de pessoas já tomaram as ruas de forma pacífica em vários pontos da capital colombiana (Raul Arboleda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 12h50.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, deu nesta terça-feira o início à marcha em apoio ao processo de paz entre seu governo e as Forças Armadas da Colômbia (Farc) com uma homenagem aos integrantes das forças de segurança caídos em combate e às vítimas que deixou o longo conflito armado interno.

Santos discursou diante de cerca de 12 mil policiais e militares no Monumento aos Heróis Caídos de Bogotá, acompanhado por sua esposa, María Clemência Rodríguez, e pelo cantor Fonseca, estes últimos vestidos com uma camiseta branca com os dizeres: "minha contribuição é acreditar".

O presidente iniciou a cerimônia com um minuto de silêncio em homenagem aos militares e policiais mortos e depois se referiu a "milhares e milhares de vítimas que este pesadelo de 65 anos causou", em alusão à violência que começou na Colômbia em 9 de abril de 1948 com o assassinato do político liberal Jorge Eliécer Gaitán.

O governante lembrou que o episódio, conhecido como "O Bogotaço", deu início ao conflito que o governo agora tenta encerrar com o diálogo que realiza em Havana com as Farc desde novembro passado.

"A paz é a vitória de qualquer soldado, de qualquer policial. E isso é o que vamos conseguir, a vitória, a paz", disse o líder ao agradecer o trabalho destas instituições, que afirmou estarem comprometidas com o fim do conflito.


Santos afirmou ainda que a mobilização, que espera reunir nas ruas de Bogotá dezenas de milhares de colombianos chegados de diferentes pontos do país, é um tributo a todas as vítimas.

Além disso, pediu aos colombianos que participem da marcha pensando "como seria este país em paz".

"Imaginem o que poderíamos ser como sociedade e pátria em um ambiente de paz e sem conflitos", ressaltou.

Milhares de pessoas já tomaram as ruas de forma pacífica em vários pontos da capital colombiana e todas têm um destino comum: a Praça de Bolívar, epicentro dos três poderes do Estado, já que abriga as sedes do Executivo, do Legislativo e do Poder Judiciário.

A manifestação pacífica foi convocada por iniciativa do movimento esquerdista Marcha Patriótica, mas nas últimas semanas se somaram os governos nacional e local, a Igreja Católica, as guerrilhas e a sociedade civil.

A exceção foram os setores ultraconservadores, os únicos que hoje não sairão à rua para apoiar o processo de paz que se desenvolve em Cuba.

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Santos discursou diante de cerca de 12 mil policiais e militares no Monumento aos Heróis Caídos de Bogotá, acompanhado por sua esposa, María Clemência Rodríguez, e pelo cantor Fonseca, estes últimos vestidos com uma camiseta branca com os dizeres: "minha contribuição é acreditar".

O presidente iniciou a cerimônia com um minuto de silêncio em homenagem aos militares e policiais mortos e depois se referiu a "milhares e milhares de vítimas que este pesadelo de 65 anos causou", em alusão à violência que começou na Colômbia em 9 de abril de 1948 com o assassinato do político liberal Jorge Eliécer Gaitán.

O governante lembrou que o episódio, conhecido como "O Bogotaço", deu início ao conflito que o governo agora tenta encerrar com o diálogo que realiza em Havana com as Farc desde novembro passado.

"A paz é a vitória de qualquer soldado, de qualquer policial. E isso é o que vamos conseguir, a vitória, a paz", disse o líder ao agradecer o trabalho destas instituições, que afirmou estarem comprometidas com o fim do conflito.


Santos afirmou ainda que a mobilização, que espera reunir nas ruas de Bogotá dezenas de milhares de colombianos chegados de diferentes pontos do país, é um tributo a todas as vítimas.

Além disso, pediu aos colombianos que participem da marcha pensando "como seria este país em paz".

"Imaginem o que poderíamos ser como sociedade e pátria em um ambiente de paz e sem conflitos", ressaltou.

Milhares de pessoas já tomaram as ruas de forma pacífica em vários pontos da capital colombiana e todas têm um destino comum: a Praça de Bolívar, epicentro dos três poderes do Estado, já que abriga as sedes do Executivo, do Legislativo e do Poder Judiciário.

A manifestação pacífica foi convocada por iniciativa do movimento esquerdista Marcha Patriótica, mas nas últimas semanas se somaram os governos nacional e local, a Igreja Católica, as guerrilhas e a sociedade civil.

A exceção foram os setores ultraconservadores, os únicos que hoje não sairão à rua para apoiar o processo de paz que se desenvolve em Cuba.

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