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Acidente: segundo o presidente, a Aerocivil transferiu seus peritos mais experientes ao lugar do acidente (Fredy Builes/Reuters)
EFE
Publicado em 29 de novembro de 2016 às 14h21.
Última atualização em 29 de novembro de 2016 às 14h21.
Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, confirmou nesta terça-feira que dois dos seis sobreviventes do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense, além de vários jornalistas e convidados, que se aproximava do aeroporto internacional de Medellín, se encontram em estado grave.
"Foi estabelecido um posto de comando unificado para estabelecer prioridade à busca e resgate de sobreviventes. Esse trabalho permitiu o resgate de seis pessoas atendidas no hospital, e entendi que duas delas se encontram em estado grave", disse Santos em pronunciamento.
O avião, um Avro Regional Jato 85 fretado pela companhia boliviana Lamia, com 81 pessoas a bordo, se acidentou na madrugada desta terça-feira no cerro El Gordo, perto da cidade de Rionegro, onde está situado o aeroporto José Matría Córdova de Medellín.
Até agora, o número oficial divulgado pela Aeronáutica Civil da Colômbia (Aerocivil) é de seis sobreviventes entre 78 ocupantes da aeronave.
O presidente acrescentou que a Aerocivil transferiu seus peritos mais experientes ao lugar do acidente, e foi estabelecida comunicação permanente com as autoridades aeronáuticas bolivianas para coordenar com eles as investigações.
"Neste momento, avança esta investigação sobre circunstâncias e possíveis causas desta triste tragédia", afirmou o chefe de Estado.
A Chapecoense se deslocava para Medellín, onde nesta quarta-feira disputaria contra o Atlético Nacional o jogo de ida da final da Copa Sul-Americana.
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