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Presidente colombiano mostra que Farc ordenam sua morte

Santos apresentou essa mensagem em reunião com indígenas no departamento de Cauca, horas após ter sido informado pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón

Juan Manuel Santos: "guerra e morte à oligarquia que hoje pretende decapitar a insurgência suprimindo os comandantes", dizia comunicado das Farc (Luis Acosta/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 13h29.

Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, revelou nesta quarta-feira uma mensagem interna das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na qual um alto comandante da guerrilha ordena a morte do chefe de Estado.

Santos apresentou essa mensagem em reunião com indígenas no departamento de Cauca, horas após ter sido informado pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.

Segundo o líder colombiano, se trata de um e-mail dirigido a um chefe do Bloco Nordeste da guerrilha, a mais antiga da América Latina.

"(Santos) nos deve Alfonso (Cano), Jorge (Briceño ou "Mono Jojoy") e outros valiosos camaradas. Neste esforço, não se deve economizar recursos nem contatos, nem acordos. O sangue dos nossos exige uma resposta contundente e radical", reza um fragmento da mensagem lida pelo líder.

O texto continua: "guerra e morte à oligarquia que hoje pretende decapitar a insurgência suprimindo os comandantes. Nestas circunstâncias, a ética nos autoriza a nos aliar com quem quer que seja".

O presidente colombiano leu o conteúdo dessa mensagem aos mais de 12 mil indígenas presentes no encontro, que apresentaram suas reivindicações ao Estado colombiano.

Santos, por sua vez, se desculpou com eles pelo sofrimento causado pelo conflito armado no departamento de Cauca, onde os incessantes combates entre a guerrilha e a Polícia levaram o povo local a declarar-se em resistência pacífica.

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Bogotá - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, revelou nesta quarta-feira uma mensagem interna das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na qual um alto comandante da guerrilha ordena a morte do chefe de Estado.

Santos apresentou essa mensagem em reunião com indígenas no departamento de Cauca, horas após ter sido informado pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón.

Segundo o líder colombiano, se trata de um e-mail dirigido a um chefe do Bloco Nordeste da guerrilha, a mais antiga da América Latina.

"(Santos) nos deve Alfonso (Cano), Jorge (Briceño ou "Mono Jojoy") e outros valiosos camaradas. Neste esforço, não se deve economizar recursos nem contatos, nem acordos. O sangue dos nossos exige uma resposta contundente e radical", reza um fragmento da mensagem lida pelo líder.

O texto continua: "guerra e morte à oligarquia que hoje pretende decapitar a insurgência suprimindo os comandantes. Nestas circunstâncias, a ética nos autoriza a nos aliar com quem quer que seja".

O presidente colombiano leu o conteúdo dessa mensagem aos mais de 12 mil indígenas presentes no encontro, que apresentaram suas reivindicações ao Estado colombiano.

Santos, por sua vez, se desculpou com eles pelo sofrimento causado pelo conflito armado no departamento de Cauca, onde os incessantes combates entre a guerrilha e a Polícia levaram o povo local a declarar-se em resistência pacífica.

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