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Presidente alemão quer EUA envolvidos na crise de refugiados

"Estamos conscientes de que este é um enorme desafio humanitário", declarou Gauck

Campo temporário de refugiados na Alemanha: criticado por sua falta de reação a esta crise migratória desencadeada pelo conflito na Síria, os Estados Unidos anunciaram no início de setembro que receberiam 10.000 refugiados ao longo dos próximos 12 meses (Reuters / Kai Pfaffenbach)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2015 às 17h17.

O presidente alemão, Joachim Gauck, pediu nesta quarta-feira durante uma reunião com Barack Obama que os Estados Unidos se envolvam plenamente na crise migratória enfrentada pela Europa.

"Estamos conscientes de que este é um enorme desafio humanitário", declarou Gauck, cujas observações foram traduzidas em uma reunião com o seu colega americano na Casa Branca.

"Meu desejo é que esta consciência não se restrinja a Europa, mas que também exista nos Estados Unidos", acrescentou o presidente alemão, que desempenha um papel representativo no governo alemão, pedindo uma solução "para aqueles que fogem de seu país" e para "lidar com o problema desde a raiz".

Criticado por sua falta de reação a esta crise migratória desencadeada pelo conflito na Síria, os Estados Unidos anunciaram no início de setembro que receberiam 10.000 refugiados ao longo dos próximos 12 meses.

Contudo, o medo da chegada de jihadistas ocupa um lugar central no debate político americano.

Obama, por sua vez, saudou a "voz clara" do presidente alemão ante várias crises internacionais, que vão desde "a dramática situação na Síria, com a necessidade de dar uma resposta humana à crise dos refugiados, até a busca de uma solução pacífica para impedir o Irã de obter uma arma nuclear".

Esta é a primeira visita de um presidente alemão à Casa Branca desde 1997, quando Roman Herzog viajou para se encontrar com o ex-presidente Bill Clinton.

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"Estamos conscientes de que este é um enorme desafio humanitário", declarou Gauck, cujas observações foram traduzidas em uma reunião com o seu colega americano na Casa Branca.

"Meu desejo é que esta consciência não se restrinja a Europa, mas que também exista nos Estados Unidos", acrescentou o presidente alemão, que desempenha um papel representativo no governo alemão, pedindo uma solução "para aqueles que fogem de seu país" e para "lidar com o problema desde a raiz".

Criticado por sua falta de reação a esta crise migratória desencadeada pelo conflito na Síria, os Estados Unidos anunciaram no início de setembro que receberiam 10.000 refugiados ao longo dos próximos 12 meses.

Contudo, o medo da chegada de jihadistas ocupa um lugar central no debate político americano.

Obama, por sua vez, saudou a "voz clara" do presidente alemão ante várias crises internacionais, que vão desde "a dramática situação na Síria, com a necessidade de dar uma resposta humana à crise dos refugiados, até a busca de uma solução pacífica para impedir o Irã de obter uma arma nuclear".

Esta é a primeira visita de um presidente alemão à Casa Branca desde 1997, quando Roman Herzog viajou para se encontrar com o ex-presidente Bill Clinton.

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