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Presidenciáveis falam sobre o que pretendem fazer na área do agronegócio

Brasília - A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) promove hoje (9) em São Paulo o 9º Congresso Brasileiro de Agribusiness, com o tema Cenários 2011: Comunicação e Governança. Durante o evento, serão apresentados vídeos, de até 20 minutos, em que os três principais candidatos à Presidência da República - José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) promove hoje (9) em São Paulo o 9º Congresso Brasileiro de Agribusiness, com o tema Cenários 2011: Comunicação e Governança. Durante o evento, serão apresentados vídeos, de até 20 minutos, em que os três principais candidatos à Presidência da República - José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV) - falarão sobre o que pretendem fazer em relação a seis pilares fundamentais definidos para o setor.

Segundo o coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, representantes do agronegócio elaboraram um documento, entregue aos candidatos, explicando esses seis pilares.

O primeiro deles é a questão da renda dos produtores rurais, condicionada, segundo Rodrigues, a uma política eficaz de crédito rural e preços mínimos e ao fortalecimento do agricultor por meio do cooperativismo. Em seguida, vem a questão da infraestrutura logística, com a prioridade, entre as obras já previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), daquelas que influenciem o escoamento da produção.

O terceiro pilar é a tecnologia. O setor pede que seja regulamentada a ampliação das parcerias entre empresas públicas, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e privadas. Depois aparece a defesa sanitária, onde é reivindicada agilidade na efetivação de acordos internacionais na área e registro de novas moléculas utilizadas na agricultura.

A política comercial é o quinto pilar, com prioridade para acordos bilaterais, deixando os exportadores menos dependentes das negociações dentro do Mercosul. Por último, Rodrigues explica que é preciso uma institucionalização do setor dentro do governo. Segundo ele, há uma política pública, no Ministério da Agricultura, mas seus instrumentos estão divididos por vários ministérios.

"Queremos uma estratégia de governo para o agronegócio. É preciso uma coordenação para a agricultura, com os vários ministérios trabalhando nesse plano de governo", afirmou. Para o ex-ministro, todos esses pilares devem estar "empacotados sob o tema da responsabilidade ambiental".

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