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Premiê japonês inicia visita a aliados de Europa e EUA

A turnê incluirá visitas à França, Itália, Reino Unido e Canadá, países-membros do G7, grupo presidido este ano pelo Japão

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AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 10h38.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, iniciou uma viagem pela Europa e pelos Estados Unidos nesta segunda-feira (9) que se concentrará em questões de segurança, após a maior reforma em décadas na política de segurança de seu país.

A turnê incluirá visitas à França, Itália, Reino Unido e Canadá, países-membros do G7, grupo presidido este ano pelo Japão.

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A última escala de Kishida será nos Estados Unidos, em sua primeira visita a Washington, D.C., como primeiro-ministro. Na capital americana, reúne-se com o presidente Joe Biden na sexta-feira (13).

O diálogo com Biden tem como objetivo reafirmar a cooperação nipo-americana e a "realização de um Indo-Pacífico livre e aberto", disse Kishida a repórteres no domingo, referindo-se à região Ásia-Pacífico.

Os dois governantes devem tratar dos desafios de segurança, incluindo a invasão russa da Ucrânia. Espera-se, ainda, a divulgação de uma declaração conjunta que inclua Taiwan e a desnuclearização da Coreia do Norte, de acordo com o jornal japonês "Yomiuri Shimbun", que citou fontes anônimas do governo japonês.

Kishida disse que discutirá com Biden a nova política de defesa de seu país.

Em dezembro, o Japão aprovou uma reforma em sua política de defesa que inclui um aumento significativo em seu orçamento, advertindo que a China representa “a maior ameaça estratégica” à sua segurança. É a maior mudança na segurança japonesa em décadas.

O governo informou que aumentará seu orçamento para o setor em 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2027, além de adquirir novos equipamentos, incluindo mísseis avançados.

O premiê disse esperar que seus aliados do G7 reafirmem o apoio à Ucrânia e mostrem "solidariedade com o restante do mundo" em questões como a mudança climática e as crises alimentar e energética.

"Estou ansioso para ter conversas francas com meus pares do G7 e aprofundar a relação pessoal de confiança", declarou Kishida no domingo.

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