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Premiê grego não consegue votos necessários na 2ª rodada

Parlamentares gregos não alcançaram a maioria necessária para eleger um novo presidente na segunda rodada de eleição nesta terça-feira

Antonis Samaras: premiê precisa de mais 12 votos na rodada final, na semana que vem, para evitar a ameaça de uma eleição geral antecipada (Alkis Konstantinidis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 09h47.

Atenas - Parlamentares gregos não alcançaram a maioria necessária para eleger um novo presidente na segunda rodada de eleição nesta terça-feira, e o primeiro-ministro, Antonis Samaras, precisa de mais 12 votos na rodada final, na semana que vem, para evitar a ameaça de uma eleição geral antecipada.

Não se esperava que o indicado de Samaras e único candidato na disputa, Stavros Dimas, vencesse a segunda rodada, e sua pontuação de 168 votos ficou em linha com as expectativas, deixando o resultado da terceira e decisiva rodada em 29 de dezembro, quando precisará de 180 votos, bastante equilibrada. Foram registrados 131 votos em branco, que contam contra o candidato, e uma ausência.

O Parlamento precisa eleger um presidente ou será convocada uma eleição geral até o começo de fevereiro, potencialmente levando ao poder o partido Syriza, de esquerda, que busca renegociar o resgate internacional da Grécia e voltar atrás com as políticas de austeridades dos anos recentes.

A votação da segunda rodada aconteceu após uma oferta de Samaras, feita durante o fim de semana, de trazer independentes pró-Europa para o seu governo e realizar eleições antecipadas no final do ano que vem caso Dimas seja eleito.

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Não se esperava que o indicado de Samaras e único candidato na disputa, Stavros Dimas, vencesse a segunda rodada, e sua pontuação de 168 votos ficou em linha com as expectativas, deixando o resultado da terceira e decisiva rodada em 29 de dezembro, quando precisará de 180 votos, bastante equilibrada. Foram registrados 131 votos em branco, que contam contra o candidato, e uma ausência.

O Parlamento precisa eleger um presidente ou será convocada uma eleição geral até o começo de fevereiro, potencialmente levando ao poder o partido Syriza, de esquerda, que busca renegociar o resgate internacional da Grécia e voltar atrás com as políticas de austeridades dos anos recentes.

A votação da segunda rodada aconteceu após uma oferta de Samaras, feita durante o fim de semana, de trazer independentes pró-Europa para o seu governo e realizar eleições antecipadas no final do ano que vem caso Dimas seja eleito.

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