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Premiê do Japão sofre revés após renúncia de duas ministras

Renúncia das duas, incluindo ministra da Indústria e Comércio, um dos postos principais no gabinete, poderia complicar decisões sobre algumas políticas em estudo

Shinzo Abe: oposição vem criticando outros ministros potencialmente vulneráveis (Toru Hanai/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 07h08.

Tóquio - Duas ministras japonesas renunciaram nesta segunda-feira, impondo ao primeiro-ministro Shinzo Abe seu maior revés desde que tomou posse em dezembro de 2012.

A renúncia das duas mulheres, incluindo a ministra da Indústria e Comércio, um dos postos principais no gabinete, poderia complicar decisões difíceis sobre algumas políticas em estudo, incluindo a possibilidade de o governo levar adiante um plano impopular para elevar o imposto sobre vendas e a retomada das operações de alguns dos reatores nucleares do país, suspensas depois do desastre de Fukushima em 2011.

Abe espera conter os danos substituindo rapidamente as duas, mas a oposição vem criticando outros ministros potencialmente vulneráveis ​​também nomeados em uma remodelação de gabinete no início de setembro.

A ministra da Indústria e Comércio, Yuko Obuchi, 40, filha de um ex-primeiro-ministro e apontada como forte candidata no futuro a se tornar a primeira mulher na chefia do governo no Japão, apresentou sua renúncia depois de alegações de que seus grupos de apoio utilizaram indevidamente fundos políticos.

Poucas horas depois, a ministra da Justiça, Midori Matsushima, também renunciou. O oposicionista Partido Democrata tinha apresentado uma queixa criminal contra Matsushima, acusando-a de violar a lei eleitoral com a distribuição de leques para os eleitores. Obuchi e Matsushima eram duas das cinco mulheres nomeadas por Abe na remodelação do gabinete, um movimento destinado a aumentar a sua popularidade e mostrar seu compromisso com a promoção das mulheres como parte de sua estratégia para reativar a economia.

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A renúncia das duas mulheres, incluindo a ministra da Indústria e Comércio, um dos postos principais no gabinete, poderia complicar decisões difíceis sobre algumas políticas em estudo, incluindo a possibilidade de o governo levar adiante um plano impopular para elevar o imposto sobre vendas e a retomada das operações de alguns dos reatores nucleares do país, suspensas depois do desastre de Fukushima em 2011.

Abe espera conter os danos substituindo rapidamente as duas, mas a oposição vem criticando outros ministros potencialmente vulneráveis ​​também nomeados em uma remodelação de gabinete no início de setembro.

A ministra da Indústria e Comércio, Yuko Obuchi, 40, filha de um ex-primeiro-ministro e apontada como forte candidata no futuro a se tornar a primeira mulher na chefia do governo no Japão, apresentou sua renúncia depois de alegações de que seus grupos de apoio utilizaram indevidamente fundos políticos.

Poucas horas depois, a ministra da Justiça, Midori Matsushima, também renunciou. O oposicionista Partido Democrata tinha apresentado uma queixa criminal contra Matsushima, acusando-a de violar a lei eleitoral com a distribuição de leques para os eleitores. Obuchi e Matsushima eram duas das cinco mulheres nomeadas por Abe na remodelação do gabinete, um movimento destinado a aumentar a sua popularidade e mostrar seu compromisso com a promoção das mulheres como parte de sua estratégia para reativar a economia.

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