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Premiê do Egito espera visita do FMI neste mês

Hisham Kandil espera a visita de uma equipe do Fundo Monetário Internacional para negociar um empréstimo para a recuperação da economia do país

Premiê egípcio, Hisham Kandil: o Egito concluiu um acordo inicial para o empréstimo em novembro, mas em dezembro adiou a ratificação devido à instabilidade política no país (Denis Balibouse/Reuters)

Premiê egípcio, Hisham Kandil: o Egito concluiu um acordo inicial para o empréstimo em novembro, mas em dezembro adiou a ratificação devido à instabilidade política no país (Denis Balibouse/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 07h29.

Cairo - O primeiro-ministro egípcio, Hisham Kandil, disse nesta quinta-feira que espera a visita de uma equipe do Fundo Monetário Internacional (FMI) neste mês para negociar um empréstimo visto como fundamental para a recuperação da economia do país.

Perguntado quando a missão do FMI voltaria ao Cairo para retomar as negociações sobre o empréstimo de 4,8 bilhões de dólares, Kandil afirmou: "Dentro deste mês, se Deus quiser." O Egito concluiu um acordo inicial para o empréstimo em novembro, mas em dezembro adiou a ratificação devido à instabilidade política no país.

O governo egípcio disse repetidas vezes que a delegação do FMI voltaria em breve para finalizar o acordo.

Kandil disse em entrevista exibida na noite de quarta-feira que o governo finalizou a revisão de um programa de reformas econômicas consideradas como vitais para a obtenção do empréstimo.

Muitos economistas acreditam que o governo pode adiar a ratificação do acordo com o FMI até a realização de eleições parlamentares em abril ou maio, para assim adiar as medidas de austeridade necessárias e que podem atingir a popularidade do partido governista islâmico.

O acordo com o FMI é considerado fundamental para recuperar as finanças do Egito. A ratificação também vai liberar bilhões de dólares em futuras ajudas por parte de outros países, de acordo com economistas.

A agência de crédito Moody's citou incertezas sobre a capacidade do governo de assegurar o empréstimo como uma das razões para cortar o rating de crédito do Egito na terça-feira.

"O que precisamos desesperadamente, até mesmo mais do que financiamento, é calma nas ruas e que as pessoas tenham paciência e trabalhem duro", disse Kandil.

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