Mundo

Premiê da Austrália anuncia eleições para 14 de setembro

Julia Gillard, que tem grandes chances de ser derrotada pelo líder da oposição conservadora, Tony Abbott, antecipou o anúncio da data


	Parlamento da Austrália: os australianos geralmente tomam conhecimento de que eleições serão realizadas apenas semanas antes das mesmas
 (AFP/Rick Rycroft)

Parlamento da Austrália: os australianos geralmente tomam conhecimento de que eleições serão realizadas apenas semanas antes das mesmas (AFP/Rick Rycroft)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2013 às 07h13.

Sydney - A primeira-ministra australiana, Julia Gillard, afirmou nesta quarta-feira que a nação vai às urnas no dia 14 de setembro, anunciando a data com antecedência para dar "forma e ordem" ao ano.

Os australianos geralmente tomam conhecimento de que eleições serão realizadas apenas semanas antes, mas a líder trabalhista, que conduz um governo que mantém o poder com uma margem apertada, surpreendeu dando a notícia nove meses antes.

"Não vou iniciar a campanha eleitoral mais longa da nação, exatamente o contrário," disse Gillard durante um discurso no National Press Club de Canberra.

"É preciso que fique claro para todos quais são os dias de governo, e quais são os dias de campanha".

Gillard, que tem grandes chances de ser derrotada pelo líder da oposição conservadora, Tony Abbott, disse que o anúncio antecipado da data vai dar a indivíduos, empresários e investidores a possibilidade de se planejar.

"Isto dá forma e ordem ao ano, e permite que seja, não um ano de campanha fervorosa, mas de administração tranquila e razoável," disse ela.

O Parlamento será dissolvido em 12 de agosto.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaEleiçõesGovernoPaíses ricos

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia