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Prefeito filipino acusado de tráfico de drogas é morto na prisão

Trata-se da segunda autoridade local envolvida em tráfico de drogas morta em duas semanas

Prisão: Rolando Espinosa teria atirado contra guardas (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

Prisão: Rolando Espinosa teria atirado contra guardas (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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AFP

Publicado em 5 de novembro de 2016 às 10h56.

Última atualização em 5 de novembro de 2016 às 10h57.

Um prefeito filipino que o presidente Rodrigo Duterte havia acusado de tráfico de drogas foi morto neste sábado na prisão onde estava detido, indicou a polícia.

Trata-se da segunda autoridade local envolvida em tráfico de drogas morta em duas semanas.

Duterte, de 71 anos, venceu as eleições em maio com a promessa de matar milhares de criminosos para lutar contra o tráfico de drogas e colocou em andamento uma guerra contra o narcotráfico que deixou mais de 4.000 mortos.

Em agosto acusou Rolando Espinosa, prefeito da cidade de Albuera, na ilha de Leyte, e seu filho de tráfico de drogas e pediu que se rendessem. Também ordenou que a polícia não hesitasse em disparar se eles tentassem fugir.

Espinosa se rendeu porque disse temer por sua vida e foi preso. Mas neste sábado a polícia anunciou que ele foi morto em sua cela depois de ter atirado contra os guardas durante uma inspeção em busca de armas ilegais.

"Disparou contra a equipe de assalto. A equipe de assalto respondeu e provocou a morte do prefeito", disse à AFP o inspetor-chefe da polícia local, Leo Laraga.

Samsudin Dimaukom, outro prefeito acusado de tráfico de drogas, foi morto em outubro.

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