Prefeito de São Paulo define ações antienchentes
Foram definidas 16 ações voltadas para o aperfeiçoamento do plano de contingência já existente na cidade
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 10h47.
São Paulo - No primeiro dia de trabalho, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , se reuniu com secretários para tratar de medidas de emergência no combate a enchentes. Foram definidas 16 ações voltadas para o aperfeiçoamento do plano de contingência já existente na cidade. "São medidas que já podem ser feitas imediatamente com os recursos previstos no orçamento", disse.
Além disso, cumprindo a promessa feita durante a campanha eleitoral, Haddad afirmou que a primeira medida tomada ao sentar na cadeira de prefeito foi a criação de um grupo para localizar terrenos para abrigar três hospitais e 172 creches que ainda não foram construídos por falta de área.
Segundo Haddad, a cada 30 dias serão enviados relatórios de áreas públicas ou privadas a serem desapropriadas ou se tornarem de utilidade pública.
Entre as 16 medidas acordadas na reunião, a primeira busca coordenar os trabalhos de limpeza de boca-de-lobo e dos ramais que recebem as águas das chuvas, feitas por empresas diferentes em secretarias distintas, que pouco conversam entre si.
A ideia é unificar a gestão e fazer os serviços serem desempenhados a cada 15 dias, em vez de bimestralmente. A ênfase, segundo o prefeito, será dada nos 132 pontos mapeados na cidade onde os alagamentos são mais recorrentes.
Outra medida é a colocação de contêineres em bairros e ruas onde a produção de lixo é mais elevada, como ocorre em pontos comerciais de Brás, Santa Ifigênia e Pari. "São lugares onde a quantidade de lixo jogada nas ruas é maior. O uso de contêineres é mais eficaz e por isso se pode ajudar a evitar alagamento desses locais", disse Haddad.
O prefeito também solicitou a instalação de novos ecopontos, usados para a destinação de entulho, considerado um dos principais causadores dos alagamentos mais pontuais. Ainda serão monitorados pelos novos subprefeitos os pontos irregulares de despejo.
Antes de assumir o cargo, Haddad pediu aos secretários de pastas relacionadas à prevenção de enchentes que no primeiro dia de administração levassem à reunião soluções práticas e rápidas para o período de fortes chuvas. Foi apresentado pelos presentes uma oferta que já havia sido feita na gestão passada pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), mas que, segundo o prefeito, ainda não havia sido colocada em prática. Trata-se de um contrato em que se coloca à disposição o serviço de geólogos para o monitoramento das áreas de risco. A tarefa é estimada em R$ 400 mil. "Vamos solicitar ao IPT profissionais à disposição para que o trabalho comece imediatamente", disse o prefeito.
Segundo dados da Prefeitura, existem atualmente 417 áreas de risco na cidade. Dessas, 93 são de altíssimo risco. Os geólogos do IPT monitorariam diariamente essas áreas de alto risco.
O acompanhamento das demais áreas de risco seria feito por moradores dessas áreas treinados para avisar técnicos da Prefeitura de que a região tem risco de sofrer enchentes. Segundo o prefeito, havia 400 grupos que realizavam esse monitoramento, total que atualmente se reduziu a 193. "Queremos voltar a monitorar todas", disse Haddad.
São Paulo - No primeiro dia de trabalho, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad , se reuniu com secretários para tratar de medidas de emergência no combate a enchentes. Foram definidas 16 ações voltadas para o aperfeiçoamento do plano de contingência já existente na cidade. "São medidas que já podem ser feitas imediatamente com os recursos previstos no orçamento", disse.
Além disso, cumprindo a promessa feita durante a campanha eleitoral, Haddad afirmou que a primeira medida tomada ao sentar na cadeira de prefeito foi a criação de um grupo para localizar terrenos para abrigar três hospitais e 172 creches que ainda não foram construídos por falta de área.
Segundo Haddad, a cada 30 dias serão enviados relatórios de áreas públicas ou privadas a serem desapropriadas ou se tornarem de utilidade pública.
Entre as 16 medidas acordadas na reunião, a primeira busca coordenar os trabalhos de limpeza de boca-de-lobo e dos ramais que recebem as águas das chuvas, feitas por empresas diferentes em secretarias distintas, que pouco conversam entre si.
A ideia é unificar a gestão e fazer os serviços serem desempenhados a cada 15 dias, em vez de bimestralmente. A ênfase, segundo o prefeito, será dada nos 132 pontos mapeados na cidade onde os alagamentos são mais recorrentes.
Outra medida é a colocação de contêineres em bairros e ruas onde a produção de lixo é mais elevada, como ocorre em pontos comerciais de Brás, Santa Ifigênia e Pari. "São lugares onde a quantidade de lixo jogada nas ruas é maior. O uso de contêineres é mais eficaz e por isso se pode ajudar a evitar alagamento desses locais", disse Haddad.
O prefeito também solicitou a instalação de novos ecopontos, usados para a destinação de entulho, considerado um dos principais causadores dos alagamentos mais pontuais. Ainda serão monitorados pelos novos subprefeitos os pontos irregulares de despejo.
Antes de assumir o cargo, Haddad pediu aos secretários de pastas relacionadas à prevenção de enchentes que no primeiro dia de administração levassem à reunião soluções práticas e rápidas para o período de fortes chuvas. Foi apresentado pelos presentes uma oferta que já havia sido feita na gestão passada pelo Instituto de Pesquisas Aplicadas (IPT) da Universidade de São Paulo (USP), mas que, segundo o prefeito, ainda não havia sido colocada em prática. Trata-se de um contrato em que se coloca à disposição o serviço de geólogos para o monitoramento das áreas de risco. A tarefa é estimada em R$ 400 mil. "Vamos solicitar ao IPT profissionais à disposição para que o trabalho comece imediatamente", disse o prefeito.
Segundo dados da Prefeitura, existem atualmente 417 áreas de risco na cidade. Dessas, 93 são de altíssimo risco. Os geólogos do IPT monitorariam diariamente essas áreas de alto risco.
O acompanhamento das demais áreas de risco seria feito por moradores dessas áreas treinados para avisar técnicos da Prefeitura de que a região tem risco de sofrer enchentes. Segundo o prefeito, havia 400 grupos que realizavam esse monitoramento, total que atualmente se reduziu a 193. "Queremos voltar a monitorar todas", disse Haddad.