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Prefeito de Caracas é denunciado por "conspiração"

A promotoria venezuelana denunciou formalmente por "conspiração" o prefeito de Caracas, o opositor Antonio Ledezma

O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma: Ledezma, reeleito em 2013, foi detido em seu gabinete por membros da Inteligência militar (REUTERS/Roberto Jayme)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2015 às 20h41.

A promotoria venezuelana denunciou formalmente nesta terça-feira por "conspiração" o prefeito de Caracas , o opositor Antonio Ledezma, detido em 19 de fevereiro passado e acusado pelo presidente Nicolás Maduro de participar de um complô contra seu governo.

"O Ministério Público acusou Antonio Ledezma Díaz, prefeito metropolitano de Caracas, por apoiar grupos que pretendiam desestabilizar o país através de ações violentas".

O promotor de Caracas, José Luis Orta, acusou Ledezma pelos "crimes de conspiração e associação ilícita", e solicitou a manutenção da prisão do político.

Ledezma, reeleito prefeito de Caracas em 2013, foi detido em seu gabinete por membros da Inteligência militar.

O prefeito está detido na prisão militar de Ramo Verde, 30 km de Caracas, onde também permanece desde 18 de fevereiro de 2014 outro líder opositor, Leopoldo López, acusado de incitar à violência nos protestos contra o governo do início de 2014, que deixaram 43 mortos.

Mitzy Capriles e Lilian Tintori, mulheres de Ledezma e López, respectivamente, apresentarão seus casos nesta quinta-feira, no Fórum da Sociedade Civil e Atores Sociais, que se realizará no Panamá prévio à Cúpula das Américas.

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"O Ministério Público acusou Antonio Ledezma Díaz, prefeito metropolitano de Caracas, por apoiar grupos que pretendiam desestabilizar o país através de ações violentas".

O promotor de Caracas, José Luis Orta, acusou Ledezma pelos "crimes de conspiração e associação ilícita", e solicitou a manutenção da prisão do político.

Ledezma, reeleito prefeito de Caracas em 2013, foi detido em seu gabinete por membros da Inteligência militar.

O prefeito está detido na prisão militar de Ramo Verde, 30 km de Caracas, onde também permanece desde 18 de fevereiro de 2014 outro líder opositor, Leopoldo López, acusado de incitar à violência nos protestos contra o governo do início de 2014, que deixaram 43 mortos.

Mitzy Capriles e Lilian Tintori, mulheres de Ledezma e López, respectivamente, apresentarão seus casos nesta quinta-feira, no Fórum da Sociedade Civil e Atores Sociais, que se realizará no Panamá prévio à Cúpula das Américas.

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