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Portugal pede diálogo para Moçambique superar crise interna

O governo de Moçambique, de orientação socialista, e o Renamo (centro-direita) livraram uma cruel guerra civil (1976-1992) que deixou um milhão de mortos

Moçambique: o governo de Moçambique, de orientação socialista, e o Renamo (centro-direita) livraram uma cruel guerra civil (1976-1992) que deixou um milhão de mortos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 14h30.

Lisboa - Portugal enfatizou que somente através do "diálogo" serão alcançados "consensos duráveis" em Moçambique , ex-colônia lusa na África que reviveu episódios de tensão entre as forças governamentais e o partido opositor Renamo.

"A designação de equipes de negociadores é um passo importante para que se possa retomar, no mais breve espaço de tempo, o diálogo político franco e construtivo", considerou o Ministério das Relações Exteriores português em comunicado.

O governo de Moçambique, liderado pelo Frelimo, de orientação socialista, e o Renamo (centro-direita) livraram uma cruel guerra civil (1976-1992) que deixou um milhão de mortos e que terminou com a assinatura dos acordos de paz de Roma de 1992.

Agora, ambas forças se enfrentam de novo pelos resultados das eleições presidenciais que ocorreram no final de 2014, já que o Renamo não reconheceu os resultados e a vitória foi dada ao atual presidente, Filipe Nyusi, dirigente do Frelimo.

Só através do diálogo serão construídas as bases "com as quais será possível consolidar o desenvolvimento do país, o debate político democrático sem recurso à violência e o bem-estar de todos os moçambicanos", disse o Executivo luso, de cunho socialista.

A crise política de Moçambique coincide com a econômica, depois que em abril foi revelada uma dívida escondida de mais de 1 bilhão euros que agravou os problemas do país. EFE

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O governo de Moçambique, liderado pelo Frelimo, de orientação socialista, e o Renamo (centro-direita) livraram uma cruel guerra civil (1976-1992) que deixou um milhão de mortos e que terminou com a assinatura dos acordos de paz de Roma de 1992.

Agora, ambas forças se enfrentam de novo pelos resultados das eleições presidenciais que ocorreram no final de 2014, já que o Renamo não reconheceu os resultados e a vitória foi dada ao atual presidente, Filipe Nyusi, dirigente do Frelimo.

Só através do diálogo serão construídas as bases "com as quais será possível consolidar o desenvolvimento do país, o debate político democrático sem recurso à violência e o bem-estar de todos os moçambicanos", disse o Executivo luso, de cunho socialista.

A crise política de Moçambique coincide com a econômica, depois que em abril foi revelada uma dívida escondida de mais de 1 bilhão euros que agravou os problemas do país. EFE

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