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Portugal pede ajuda financeira à UE, confirma Sócrates

Primeiro-ministro interino disse que ajuda foi necessária porque a crise financeira é uma "ameaça para a economia do país"

José Sócrates culpou a oposição pela situação de Portugal (WIKIMEDIA COMMONS)
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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 17h58.

Lisboa - Portugal enviou nesta quarta-feira à Comissão Europeia um pedido de ajuda econômica para superar a grave situação financeira do país, anunciou o primeiro-ministro demissionário luso, o socialista José Sócrates.

Em mensagem ao país, Sócrates lembrou que tentou evitar até o último momento a decisão, mas ressaltou que teve que tomá-la porque o agravamento da crise financeira se tornou uma "ameaça para a economia do país".

O primeiro-ministro português voltou a responsabilizar a oposição, que rejeitou seu plano de ajuste econômico, pela necessidade de pedir ajuda.

"Sempre encarei um pedido de ajuda externa como último recurso, mas chegamos ao momento que se não tomarmos essa decisão acarretaria riscos que o país não deve correr", disse Sócrates após realizar um Conselho de Ministros de urgência.

O primeiro-ministro reconheceu a "crescente dificuldade" de Portugal para ter acesso ao financiamento do mercado "em condições normais" e ressaltou que pediu ajuda à União Européia (EU) após "avaliar todas as alternativas".

A crise "tenderá a agravar-se se não fizermos nada, ressaltou após informar que falou previamente com a oposição e com o presidente português, o conservador Aníbal Cavaco Silva.

A rejeição das últimas medidas de austeridade que contavam com o respaldo das instituições europeias, "foi o sinal mais equivocado no momento, mais errado para os mercados", assinalou o primeiro-ministro, que posicionou os portugueses como "testemunhas do que passou".

O rebaixamento das qualificações financeiras do país, de seus bancos e de suas empresas e a alta dos juros até níveis críticos tinham se transformado, em palavras de Sócrates, em uma muito grave ameaça ao sistema financeiro e à economia de Portugal.

"Lutei todos os dias para que isto não passasse", disse Sócrates, que se comprometeu a "empenhar-se" em que a ajuda financeira tenha o menor custo para os portugueses.

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Lisboa - Portugal enviou nesta quarta-feira à Comissão Europeia um pedido de ajuda econômica para superar a grave situação financeira do país, anunciou o primeiro-ministro demissionário luso, o socialista José Sócrates.

Em mensagem ao país, Sócrates lembrou que tentou evitar até o último momento a decisão, mas ressaltou que teve que tomá-la porque o agravamento da crise financeira se tornou uma "ameaça para a economia do país".

O primeiro-ministro português voltou a responsabilizar a oposição, que rejeitou seu plano de ajuste econômico, pela necessidade de pedir ajuda.

"Sempre encarei um pedido de ajuda externa como último recurso, mas chegamos ao momento que se não tomarmos essa decisão acarretaria riscos que o país não deve correr", disse Sócrates após realizar um Conselho de Ministros de urgência.

O primeiro-ministro reconheceu a "crescente dificuldade" de Portugal para ter acesso ao financiamento do mercado "em condições normais" e ressaltou que pediu ajuda à União Européia (EU) após "avaliar todas as alternativas".

A crise "tenderá a agravar-se se não fizermos nada, ressaltou após informar que falou previamente com a oposição e com o presidente português, o conservador Aníbal Cavaco Silva.

A rejeição das últimas medidas de austeridade que contavam com o respaldo das instituições europeias, "foi o sinal mais equivocado no momento, mais errado para os mercados", assinalou o primeiro-ministro, que posicionou os portugueses como "testemunhas do que passou".

O rebaixamento das qualificações financeiras do país, de seus bancos e de suas empresas e a alta dos juros até níveis críticos tinham se transformado, em palavras de Sócrates, em uma muito grave ameaça ao sistema financeiro e à economia de Portugal.

"Lutei todos os dias para que isto não passasse", disse Sócrates, que se comprometeu a "empenhar-se" em que a ajuda financeira tenha o menor custo para os portugueses.

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