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Poroshenko visitará leste da Ucrânia às vésperas de trégua

Autoproclamada república popular de Donetsk disse que a viagem de Poroshenko quase não afetará o desenrolar do conflito


	Presidente ucraniano, Petro Poroshenko: autoproclamada república popular de Donetsk disse que a viagem de Poroshenko quase não afetará o desenrolar do conflito
 (Laurent Dubrule/Files/Reuters)

Presidente ucraniano, Petro Poroshenko: autoproclamada república popular de Donetsk disse que a viagem de Poroshenko quase não afetará o desenrolar do conflito (Laurent Dubrule/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 10h50.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, anunciou nesta sexta-feira que visitará amanhã a zona de conflito no leste do país, às vésperas da aplicação da nova trégua estipulada entre os separatistas pró-Rússia e Kiev.

"Amanhã, ao lado do ministro da Defesa e do chefe do Estado-Maior, nos deslocaremos para a zona da operação antiterrorista", afirmou o líder ucraniano durante uma cerimônia de condecoração de militares nos arredores da capital ucraniana.

A autoproclamada república popular de Donetsk disse que a viagem de Poroshenko quase não afetará o desenrolar do conflito, que já causou a morte de mais de quatro mil pessoas desde seu início, em abril.

"Não acho que isto (a visita de Poroshenko) afete de algum modo, positivo ou negativo, o processo negociador", disse o presidente do parlamento separatista de Donetsk, Andrei Purguin, citado pela agência russa "Interfax".

Purguin acrescentou que "a única repercussão negativa são os contínuos bombardeios de bairros residenciais de Donetsk e outros povos da República de Donetsk".

Kiev e os rebeldes pró-Rússia chegaram a um acordo ontem para uma nova trégua a partir de 9 de dezembro com mediação da Rússia e da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa.

Poroshenko encomendou aos ministros da Defesa e Interior, aos serviços de segurança e à Guarda Nacional que tomem as medidas necessárias para garantir o fim das hostilidades na zona da operação antiterrorista.

O acordo foi confirmado por representantes das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, que controlam menos da metade do território dessas regiões orientais.

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