Alguns convidados, como Biden e o atual chefe de gabinete da Casa Branca, Ronald Klain, já haviam decidido não ir ao evento (Getty Images/Getty Images for EIF & XQ/Getty Images)
Isabela Rovaroto
Publicado em 4 de agosto de 2021 às 12h07.
Última atualização em 6 de agosto de 2021 às 22h11.
As festas com centenas de pessoas estão liberadas após a vacinação contra covid-19? Para Obama, não. O ex-presidente americano desistiu de fazer uma festa de 60 anos após receber criticas de que o evento pudesse disseminar a variante delta do coronavírus.
"Este evento ao ar livre foi planejado meses atrás, de acordo com todas as diretrizes de saúde pública e com proteções ambiciosas em vigor. Devido à nova disseminação da variante delta na semana passada, o presidente e a Sra. Obama decidiram reduzir significativamente o evento para incluir apenas a família e amigos próximo. Ele agradece os outros enviando seus desejos de aniversário de longe e espera ver as pessoas em breve", informou a porta-voz de Obama, Hannah Hankins.
Obama havia planejado realizar uma grande festa ao ar livre na ilha de Martha's Vineyard, em Massachusetts, neste sábado, 7. Para garantir a segurança do evento, os organizadores vão exigir a comprovação da vacinação contra covid de todos os convidados, além de um teste negativo para a doença.
Alguns convidados já haviam decidido não ir ao evento. Entre eles, o presidente Joe Biden e o atual chefe de gabinete da Casa Branca, Ronald Klain.
Os casos de covid-19, assim como as hospitalizações e mortes pela doença, aumentaram nos Estados Unidos na última semana, afirmaram autoridades do país nesta segunda-feira, 2, mesmo com o avanço da vacinação em meio aos temores com a nova e mais contagiosa variante Delta.
A coordenador da resposta à covid-19 da Casa Branca, Jeff Zients, disse que ao longo das últimas semanas houve um aumento de quase 70% na média de novas pessoas que se vacinaram todos os dias.
Três milhões de americanos receberam a primeira dose nos últimos sete dias, e o país chegou na segunda-feira à marca de 70% dos adultos vacinados com pelo menos a primeira dose.
"Ainda há cerca de 90 milhões de americanos que podem se vacinar, mas ainda não o fizeram, e precisamos que cada um deles faça sua parte", disse.
Nesta semana, Nova York decidiu exigir a prova de vacinação contra covid-19 de clientes e funcionários de restaurantes, academias de ginástica e outros negócios em ambientes fechados no momento em que o país entra em uma nova fase do combate à variante delta altamente contagiosa. A cidade é a primeira grande metrópole americana a aderir a medida.