Por escândalos, Rajoy propõe ações anticorrupção na Espanha
O presidente espanhol anunciou propostas para lutar contra a corrupção no país, após casos que envolvem dirigentes políticos e renúncia de ministra
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2014 às 10h13.
Madri - O presidente do governo da Espanha , Mariano Rajoy, anunciou nesta quinta-feira novas propostas para lutar contra a corrupção no país, após a divulgação de vários casos que envolvem dirigentes políticos, um dos quais provocou ontem a renúncia da ministra da Saúde, Ana Mato.
Ao apresentar as novas medidas no parlamento, Rajoy reconheceu que os casos de corrupção criam um clima que às vezes se torna "irrespirável", e disse que compartilha a indignação dos espanhóis.
Os escândalos afetaram nos últimos meses desde líderes dos principais partidos políticos, sindicatos e organizações empresariais e financeiras, até dirigentes do mundo do esporte e conhecidos artistas, assim como membros da Casa Real.
A última crise provocou ontem a renúncia de Mato, após o juiz da Audiência Nacional Pablo Ruz considerar que a ministra estava envolvida em crimes supostamente cometidos por seu ex-marido e ex-prefeito do Partido Popular (PP), Jesús Sepúlveda.
As iniciativas de Rajoy abordam o controle financeiro dos partidos políticos, o exercício da atividade dos dirigentes, a adoção de novas medidas penais e processuais e outras relacionadas ao parlamento espanhol.
Rajoy propôs, entre outras coisas, a proibição das doações de pessoas jurídicas aos partidos e que os bancos perdoem dívidas de legendas políticas.
O presidente do Governo sugeriu ainda que os órgãos de direção dos partidos se renovem a cada quatro anos, coincidindo com o ciclo eleitoral, e que qualquer filiado investigado por corrupção seja suspenso.
Além disso, os líderes dos partidos políticos não poderão ter antecedentes criminais por determinados delitos.
Rajoy também propôs reformas legais para investigar e condenar com mais eficácia políticos corruptos, e modificar algumas normas do Congresso para acrescentar transparência às atividades dos parlamentares.
"Não viemos lutar contra o fantasma da corrupção generalizada porque isso não existe. Me importa muito a injustiça e não posso aceitar que a suspeita de corrupção se estenda a todos os políticos", afirmou.
Madri - O presidente do governo da Espanha , Mariano Rajoy, anunciou nesta quinta-feira novas propostas para lutar contra a corrupção no país, após a divulgação de vários casos que envolvem dirigentes políticos, um dos quais provocou ontem a renúncia da ministra da Saúde, Ana Mato.
Ao apresentar as novas medidas no parlamento, Rajoy reconheceu que os casos de corrupção criam um clima que às vezes se torna "irrespirável", e disse que compartilha a indignação dos espanhóis.
Os escândalos afetaram nos últimos meses desde líderes dos principais partidos políticos, sindicatos e organizações empresariais e financeiras, até dirigentes do mundo do esporte e conhecidos artistas, assim como membros da Casa Real.
A última crise provocou ontem a renúncia de Mato, após o juiz da Audiência Nacional Pablo Ruz considerar que a ministra estava envolvida em crimes supostamente cometidos por seu ex-marido e ex-prefeito do Partido Popular (PP), Jesús Sepúlveda.
As iniciativas de Rajoy abordam o controle financeiro dos partidos políticos, o exercício da atividade dos dirigentes, a adoção de novas medidas penais e processuais e outras relacionadas ao parlamento espanhol.
Rajoy propôs, entre outras coisas, a proibição das doações de pessoas jurídicas aos partidos e que os bancos perdoem dívidas de legendas políticas.
O presidente do Governo sugeriu ainda que os órgãos de direção dos partidos se renovem a cada quatro anos, coincidindo com o ciclo eleitoral, e que qualquer filiado investigado por corrupção seja suspenso.
Além disso, os líderes dos partidos políticos não poderão ter antecedentes criminais por determinados delitos.
Rajoy também propôs reformas legais para investigar e condenar com mais eficácia políticos corruptos, e modificar algumas normas do Congresso para acrescentar transparência às atividades dos parlamentares.
"Não viemos lutar contra o fantasma da corrupção generalizada porque isso não existe. Me importa muito a injustiça e não posso aceitar que a suspeita de corrupção se estenda a todos os políticos", afirmou.