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Polícia suspeita que autor de ataque no Louvre seja egípcio

O suposto agressor teria chegado à França em 26 de janeiro procedente de Dubai e não estava fichado pelos serviços secretos

Louvre: o atentado aconteceu por volta das 10h (horário local, 7h de Brasília), quando um homem atacou com um facão um grupo de militares no Carrossel do Louvre (Christian Hartmann/Reuters)
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EFE

Publicado em 3 de fevereiro de 2017 às 15h37.

Última atualização em 3 de fevereiro de 2017 às 15h57.

Paris - A polícia suspeita que o autor do ataque a um militar nesta sexta-feira na entrada do Museu do Louvre de Paris é um cidadão egípcio de 29 anos, informaram os veículos de imprensa franceses.

O suposto agressor teria chegado à França em 26 de janeiro procedente de Dubai e não estava fichado pelos serviços secretos.

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O atentado aconteceu por volta das 10h (horário local, 7h de Brasília), quando um homem atacou com um facão um grupo de militares no Carrossel do Louvre, um centro comercial subterrâneo junto ao museu, aos gritos de "Allahu Akbar" ("Alá é grande", em árabe).

Um dos soldados respondeu com cinco disparos e feriu gravemente o agressor, que está entre a vida e a morte no hospital Georges Pompidou de Paris.

Segundo a polícia, que informou que um dos soldados sofreu ferimentos leves, o homem não carregava explosivos em nenhuma de suas mochilas.

Por conta do incidente, cerca de 1.200 pessoas foram evacuadas, a maioria visitantes do Louvre e de uma galeria comercial anexa.

O museu, um dos mais visitados do mundo, foi temporariamente fechado e reabrirá amanhã, anunciou a ministra de Cultura da França, Audrey Azoulay.

Nos últimos dois anos, a França sofreu uma onda de ataques terroristas, que causaram um total de 238 mortes, entre os quais se destacaram o da revista satírica "Charlie Hebdo", em janeiro de 2015, os ataques de 13 de novembro de 2015 em Paris e o de 14 de julho do ano passado, em Nice.

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