Mundo

Polícia retira restrição de acesso à praça Taksim

Segundo a rede "NTV", pedestres estão autorizados a entrar na praça, embora circulação de veículos continue restrita


	Manifestantes correm enquanto policiais lançam gás lacrimogêneo durante protesto na Praça Taskim, em 11 de junho: tensão pode aumentar devido greve e manifestações convocadas para hoje
 (Murad Sezer/AFP)

Manifestantes correm enquanto policiais lançam gás lacrimogêneo durante protesto na Praça Taskim, em 11 de junho: tensão pode aumentar devido greve e manifestações convocadas para hoje (Murad Sezer/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 08h57.

Istambul - A Polícia retirou nesta segunda-feira a proibição de acesso à praça Taksim de Istambul, epicentro das revoltas cidadãs que já duram três semanas, e que tinha sido fechada após a desocupação do sábado passado.

Segundo informa a rede "NTV", a Polícia autoriza os pedestres entrar na praça, embora a circulação de veículos continue restrita.

Taksim e o adjacente parque Gezi foram desocupados na tarde e noite do sábado com o uso de gás lacrimogêneo e canhões de água, e desde então a área tinha sido isolada por um cordão policial.

A estação de metrô na praça também voltou a funcionar.

Por outro lado, a Polícia mantém isolado o parque Gezi, ao qual não se permite o acesso.

Nesta área verde, que abrigou até sábado um acampamento de protestos, as máquinas escavadeiras retiram hoje os restos do que durante 15 dias foi uma espécie de pequena cidade, com todo tipo de serviços, desde ambulatórios até emissoras de TV.

A greve e as manifestações convocadas para hoje por dois sindicatos e três agremiações profissionais fazem prever que a tensão ao redor da praça Taksim pode voltar a aumentar durante o dia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilProtestosTurquiaViolência policial

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia