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Polícia italiana não vê alvo específico em ataque em Roma

Bomba de gasolina rudimentar danificou um carro ao produzir duas explosões no estacionamento de uma agência dos correios na capital italiana

Explosão em Roma: testemunha Giulia Scalondro, que trabalha em um café próximo, contou ter ouvido uma explosão seguida por outra mais forte (Stefano Rellandini/Reuters)

Explosão em Roma: testemunha Giulia Scalondro, que trabalha em um café próximo, contou ter ouvido uma explosão seguida por outra mais forte (Stefano Rellandini/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 10h35.

Roma - A polícia italiana está investigando as causas de explosões ocorridas no centro de Roma nesta sexta-feira que não se acredita terem tido um alvo específico, disse uma autoridade de alto escalão. Ninguém foi ferido pelas detonações.

Uma bomba de gasolina rudimentar danificou um carro ao produzir duas explosões no estacionamento de uma agência dos correios perto da antiga arena de corrida Circus Maximus, informou o chefe de polícia Massimo Improta.

"Não acreditamos que havia um plano para atingir alguém em particular com o dispositivo, definitivamente foi um ato de protesto", disse Improta à televisão SkyTG, acrescentando que cães farejadores foram usados e que agora a situação está sob controle.

A polícia forense encontrou no local restos do que pareceu ser uma garrafa plástica que pode ter contido, no máximo, um litro de gasolina e um temporizador de cozinha, disse Improta.

"A explosão poderia ter acontecido sem causar danos excessivos."

Ele não quis comentar, quando indagado por um repórter, se ativistas anarquistas podem estar por trás do ataque, que ocorreu diante de um posto do corpo de bombeiros.

A testemunha Giulia Scalondro, que trabalha em um café próximo, contou ter ouvido uma explosão seguida por outra mais forte.

"Ficamos assustados e corremos para fora do café. Vimos chamas altas e uma nuvem escura e espessa", disse Scalondro.

A Itália está sediando uma série de cúpulas anuais do G7, as sete nações mais industrializadas do mundo, que irão culminar com uma reunião de líderes na Sicília no final de maio. A escala de alerta de segurança nacional já está em 2, o mais alto possível com exceção de um ataque em andamento.

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