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Polícia chinesa detém acadêmico e opositor uigur

A polícia chinesa deteve um proeminente acadêmico uigur, crítico da atitude do governo em relação a esta minoria

O professor universitário, blogueiro e membro da minoria muçulmana uigur, Ilham Tohti: motivos da detenção não foram esclarecidos (Frederic J. Brown/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 08h26.

Pequim - A polícia chinesa deteve um proeminente acadêmico uigur, crítico da atitude do governo em relação a esta minoria em sua maior parte muçulmana, informou nesta quinta-feira sua esposa.

Ilham Tohti foi detido na quarta-feira junto a sua mãe por dezenas de policiais e levado a um paradeiro desconhecido, declarou à polícia sua esposa, Guzaili Nu'er, acrescentando que a polícia confiscou seus telefones celulares e computadores.

Tohti, de 45 anos, é economista em uma universidade de Pequim e abertamente crítico à política central da China em relação aos uigures, que se concentram na região de Xinjiang, a oeste do país, onde regularmente ocorrem distúrbios.

Segundo sua esposa, em um procedimento ilegal a polícia levou Tohti diante de seus filhos, depois de inspecionar minuciosamente a casa e levar móveis, computadores e textos acadêmicos.

Os motivos da detenção não foram esclarecidos, mas Tohti, que já foi preso várias vezes, manifestou em seu site seu temor sobre a situação dos uigures, em especial após um ataque com vítimas fatais ocorrido em outubro passado na praça Tiananmen de Pequim, do qual as autoridades acusam elementos procedentes de Xinjiang.

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Ilham Tohti foi detido na quarta-feira junto a sua mãe por dezenas de policiais e levado a um paradeiro desconhecido, declarou à polícia sua esposa, Guzaili Nu'er, acrescentando que a polícia confiscou seus telefones celulares e computadores.

Tohti, de 45 anos, é economista em uma universidade de Pequim e abertamente crítico à política central da China em relação aos uigures, que se concentram na região de Xinjiang, a oeste do país, onde regularmente ocorrem distúrbios.

Segundo sua esposa, em um procedimento ilegal a polícia levou Tohti diante de seus filhos, depois de inspecionar minuciosamente a casa e levar móveis, computadores e textos acadêmicos.

Os motivos da detenção não foram esclarecidos, mas Tohti, que já foi preso várias vezes, manifestou em seu site seu temor sobre a situação dos uigures, em especial após um ataque com vítimas fatais ocorrido em outubro passado na praça Tiananmen de Pequim, do qual as autoridades acusam elementos procedentes de Xinjiang.

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