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Plano de ajuste com novas medidas chega ao Senado italiano para aprovação

Novo documento prevê cortes de 21,6 bilhões de euros no país, como plano de austeridade

Existe ainda a intenção de cobrar uma taxa sobre os depósitos bancários na nova medida (Giuseppe Cacace/Getty Images)

Existe ainda a intenção de cobrar uma taxa sobre os depósitos bancários na nova medida (Giuseppe Cacace/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 07h36.

Roma - O Governo italiano espera nesta quinta-feira dar no Senado o primeiro passo para a aprovação de seu plano de ajuste, que nos últimos dias, e diante da instabilidade do mercado, aumentou para 79 bilhões de euros.

Conforme anúncio do ministro da Economia, Giulio Tremonti, nesta sexta-feira, será aprovado o decreto do plano de austeridade e espera-se que seja suficiente para alcançar o equilíbrio das contas do Estado em 2014.

Para dar confiança aos mercados após as turbulências dos últimos dias, o Governo da Itália, país com uma dívida pública superior a 120% de seu Produto Interno Bruto (PIB), aumentou de 47 bilhões para 79 bilhões de euros a quantia arrecadada com as novas medidas do plano de ajuste.

O texto, construído na quarta-feira à noite após uma reunião das comissões parlamentares, será aprovado com um voto de confiança para garantir uma rápida passagem à Câmara dos Deputados.

Pelo documento estão previstos cortes de 21,6 bilhões de euros às regiões e entes locais entre 2011 e 2014.

Será introduzida a redução de 5% das pensões superiores a 90 mil euros ao ano e de 10% das que superem os 150 mil euros, e o prazo para receber o benefício será adiado em um mês para os que tenham completado os 40 anos de contribuição em 2012, de dois meses em 2013 e de três meses em 2014.

Outra medida prevê a introdução de uma contribuição à saúde, com isso os italianos terão de pagar 10 euros para consultar com médicos especialistas e 25 euros para os serviços de urgências sem gravidade.

Existe ainda a intenção de cobrar uma taxa sobre os depósitos bancários.

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