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PIB revisado dos EUA sobe 2,5% no 3º trimestre

Aumento no lucro das empresas e melhoria no consumo puxaram aumento; nível de desemprego ainda é alto

A exportações americanas cresceram 6,3% no trimestre, acima do esperado (Justin Sullivan/Getty Images)

A exportações americanas cresceram 6,3% no trimestre, acima do esperado (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 11h59.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual e ajustada sazonalmente de 2,5% no terceiro trimestre segundo a primeira revisão divulgada hoje pelo Departamento do Comércio. A leitura anterior apontava expansão de 2,0%.

Economistas esperavam que o PIB fosse revisado em alta, para expansão de 2,4%. No segundo trimestre, o PIB norte-americano cresceu 1,7%.

A economia norte-americana se expandiu em um ritmo mais rápido que o previsto no terceiro trimestre, enquanto os lucros das empresas subiram. No entanto, o crescimento ainda está muito fraco para reduzir a alta taxa de desemprego no país.

O PIB dos EUA começou a crescer de novo no terceiro trimestre de 2009, após a pior recessão registrada no país desde a década de 1930. A economia norte-americana está se expandindo por cinco trimestres consecutivos, mas a taxa de desemprego no país continua alta, em 9,6%.

O Departamento do Comércio também afirmou que as companhias, especialmente as do setor financeiro, registraram lucros mais altos no terceiro trimestre. Mas os resultados ficaram abaixo dos aumentos de dois dígitos observados no início do ano.

O lucro depois dos impostos das empresas subiu 3,2% no terceiro trimestre, em comparação com a alta de 0,9% no segundo trimestre. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o lucro depois dos impostos cresceu 28,2%, à medida que as vendas das empresas subiram, enquanto os custos da mão-de-obra continuaram baixos.

O relatório mostrou que os gastos com consumo, que respondem por cerca de 70% da demanda na economia dos EUA, aumentaram 2,8% no terceiro trimestre, em comparação com a taxa de 2,6% informada anteriormente. A alta foi a maior registrada no país desde antes da recessão, mas os gastos com consumo ainda estão abaixo dos níveis observados depois de outras crises que ocorreram nos EUA no passado. A

riqueza e o rendimento dos americanos foram duramente atingidos pelo colapso nos preços dos imóveis e pelo mercado de trabalho extremamente fraco, depois da crise financeira de 2008-2009.

Segundo o relatório, a economia norte-americana recebeu certo suporte das exportações, que foram beneficiadas pelo enfraquecimento do dólar. As exportações subiram 6,3% no terceiro trimestre, ante a alta estimada anteriormente de 5% e a expansão de 9,1% registrada no segundo trimestre.

As importações que são subtraídas do PIB, avançaram 16,8% no terceiro trimestre, menos que a estimativa divulgada antes, de crescimento de 17,4%. As informações são da Dow Jones.

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